"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Cheio do Espírito para testemunhar de Jesus.

Atos 4: 7-9
 “E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel, visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado”.

Quando traçamos um perfil da vida de Pedro como crente, percebemos que em todos os momentos em que suas ações foram estritamente impulsionadas pela racionalidade humana, ele falhou, em contrapartida, todas ás vezes em que ele foi cheio do Espírito Santo, Deus operou de maneira extraordinária – revelando a verdade, curando enfermos, salvando vidas, libertando cativos e falando com ousadia e intrepidez calava os que se opunham ao evangelho.

Na semana passada falamos, sem exaurir o assunto, sobre a Bíblia Sagrada – a Palavra de Deus e o seu poder inextinguível, nesta semana o foco é aquele que lê a Bíblia. O fato de estarmos sempre instigando os irmãos a lerem exaustivamente a Bíblia Sagrada não tem como objetivo afirmar que quem não lê não é usado pelo Espírito Santo. Evidentemente que o Espírito Santo usa quem ele quer, na hora que quer, como quer e para um fim específico, todavia, presumo eu, que Ele só usará aqueles que estão devidamente instruídos nos assuntos das doutrinas bíblicas. Quando dizemos “instruídos” não estamos falando apenas dos que são “bacharéis disto ou daquilo”, mas daqueles que conhecem, pelo menos, o básico das doutrinas bíblicas.

Quando comparamos os textos bíblicos que mostram pessoas que foram cheias do Espírito Santo, somo incitados a crer que o “estar cheio do Espírito” é uma situação que pode vista sobre três ângulos diferentes. Em primeiro lugar está implícito que ser “cheio” é uma característica normal de cada crente dedicado. A exemplo disto temos Barnabé e os recém-convertidos discípulos de Antioquia, os quais “foram cheios de alegria e do Espírito Santo“, isso nos faz entender que ser cheio do Espírito é o estado normal do crente, ou, pelo menos, é o que Deus gostaria que fôssemos.

Uma segunda forma de entender o que é ser “cheio” do Espírito, é a capacitação para um ministério ou cargo especial. A evidência disto é o fato de que João Batista foi “cheio” do Espírito Santo, já no ventre materno, como preparo para seu ministério profético – “Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”.

E, ainda, podemos entender o ser “cheio” do Espírito indica que há ocasiões em que isto ocorreu para equipar o crente para uma tarefa imediata, especialmente numa emergência, como no caso de Pedro, antes de ele falar ao Sinédrio. Aquela situação exigia que o orador falasse com autoridade e poder, para jogar por terra os argumentos de todo o sinédrio. 

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Batismo e Plenitude do Espírito Santo – John R. W. Stott

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