O pastor apascenta as ovelhas.
Isaías 40: 11
“Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente”.
Se algum crente deseja ser “bispo” (gr. episkopos, aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante, porém…, contudo…, todavia é necessário que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus e pela igreja – “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”, porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos e imprescindíveis. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos.
Em vista do que foi escrito acima, a conclusão óbvia é que nenhuma igreja não deve consagrar ou ungir crente algum para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo pessoal, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque esse crente acha que tem visão ou chamada. Em todo o decorrer da história da igreja, em nenhum momento foi concedido a ela o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo e, muito menos, a igreja hodierna. Tais preceitos estão plenamente em vigor na atualidade e devem ser observados por amor ao nome de Deus e ao seu reino e, da honra e credibilidade da elevada posição de ministro.
Os padrões bíblicos do pastor, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O que deve ser focado para qualificar o crente ao ministério pastoral, é a sua perseverança na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual. Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza.
As igrejas atuais não devem desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. Entretanto, é indispensável que toda igreja ore por seus pastores e assista-os, em suas necessidades, na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (pág. 1867)