"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Filhos de Deus revestidos de Cristo.

Imagem relacionadaGálatas 3: 26-27
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo

Embora, Deus, seja declarado pai de todas as pessoas, pois, afinal, todos fomos criados por Ele, efetivamente, somente são declarados filhos, os que respondem com a fé ao sacrificio de Jesus. É uma infantilidade, de nossa parte, imaginar que, ao assumir nossa paternidade, Deus vai nos encher de mimos e bajulações, satisfazendo todos os nossos desejos sem exigir nada de nós. A primeira exigência que Deus faz, é que creiamos no Seu Filho. Olha que interessante! Deus não nos pede nada em relação a Sua Pessoa, mas em relação ao Seu Filho, ou seja, Deus não está exigindo que creiamos nEle, mas temos que crer em Jesus. Em outras palavras, podemos dizer que o Pai não está preocupado no tipo de relacionamento que, os futuros filhos, tem com Ele, mas, primeiramente, devemos ter um relacionamento sólido com o Filho.

Especificamente, neste caso de adoção, não fomos adotados por causa da cor dos nossos olhos, não foi pela tonalidade da nossa tez, não foi por causa do tipo de cabelo, não foi pelas características físicas e, muito menos, por causa de um ótimo “pedigree”. Muito pelo contrário, o nosso histórico “curricular” de vida, atestava que éramos infames, repugnantes, desprezíveis, miseráveis na questão de caráter e moral, indisciplinados, incorrigíveis, blasfemos, e, enfim, éramos irredimíveis pecadores. Não há em nossa linhagem do passado alguém que possa assegurar nossa adoção.

Estávamos, irremediavelmente, sentenciados e condenados a uma vida, independentemente de como estávamos vivendo, cujo final era a separação eterna do nosso Deus. Mas o amor de Deus se manifestou na sua graça, nos concedendo a oportunidade, em um determinado dia de nossas vidas, de ouvirmos as Boas Novas de salvação e, naquele momento, fomos impulsionados pelo Espírito Santo de Deus a crer e enxergar que, ainda que fosse remota a chance, estava sendo colocado diante de nós a única forma de nos tornarmos pessoas com dignidade e completamente diferentes. Estava sendo posto diante de nós a oportunidade de sermos aceitos na “família” de Deus, como membros de fato e não somente como agregados. Como pode alguém rejeitar, ignorar e desprezar tal oferta?

O pastor Claiton Pommerening, no seu livro de apoio deste trimestre, escreveu com muita propriedade acerca das características dos filhos em relação aos pais: “A característica genética do filho não é escolhida por este, mas, sim, é comandada pelo “DNA” do pai; portanto, quem é filho de Deus automaticamente é parecido com o Pai. Quem não herdou as características do Pai precisa nascer de novo e passar pelo processo de adoção para ser como o Pai é e ter a sua filiação eterna garantida para escapar da condenação do pecado”.
Ao aceitarmos essa adoção, devemos passar pelo processo onde vai ser enxertado em nós o “DNA” do Pai Celestial. O novo nascimento significa isso. Morremos para o mundo e ressurgimos com novas e outras características genéticas.

Continua, o pastor Claiton, “com a adoção deixamos de ser escravos, sem heranças nem direitos, e tornamo-nos filhos com todos os privilégios da casa do Pai. A herança maior é incorruptível, incontaminável e imarcescível e está reservada nos céus para nós”.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Fonte: A obra da Salvação (Claiton Ivan Pommerening)

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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