Auxiliares dos líderes da igreja local.
Filipenses 1: 1-2
“Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo”.
Assim como no Sinai, após a organização de Israel como nação exclusiva de Deus no Antigo Testamento, o Senhor desceu para ”habitar” no meio deles, sendo o Tabernáculo o lugar determinado para a manifestação da Sua presença, na Nova Aliança, mais propriamente no dia de Pentecoste, o Espírito Santo desceu para morar na igreja como um templo, e Sua presença seria perceptível, tanto no corpo coletivo como nos crentes individualmente. O Espírito Santo assumiu seu oficio para administrar os assuntos do reino de Cristo. Deus enviou seu Filho, e quando a missão do Filho havia sido cumprida, ele enviou o Espírito do seu Filho para continuar a obra sob novas condições.
Às vezes, os crentes fazem enorme confusão com o que Jesus disse acerca do ministério terreno do Espírito Santo. O termo que Jesus usou para designar a característica daquele que viria em seu lugar após Sua ascensão aos Céus, não pode ser entendido como alguém que estaria exclusivamente consolando os crentes. O papel do Espírito Santo não é o de somente consolar a igreja, antes de ser Consolador, Ele atua como o “representante” oficial de Jesus diante da igreja e, toda a administração da igreja está em Suas mãos. Como Consolador, o objetivo é o aperfeiçoamento espiritual dos crentes e, para isso, Ele distribuiu os dons espirituais e ministeriais entre os crentes com o propósito de que o corpo fosse edificado e, embora, esteja implícito que é o Senhor quem dá o “crescimento”, porém, dificilmente haverá desenvolvimento onde não houver trabalhadores.
Na administração da igreja, o Espírito Santo separa, dentre o rebanho, pessoas capazes e idôneas para “trabalharem” nesta imensa seara – “E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez” e, como temos dito, tal capacidade não é própria do homem, mas aperfeiçoada por Ele.
Aquele a quem o Espírito Santo vocaciona deve ter o cuidado de realizar somente aquilo que lhe está imputado como dever e, os parâmetros para se conhecer qual é a vontade dAquele que vocacionou estão todos prescritos na Bíblia Sagrada. Neste caso, os dons ministeriais, que são vocações especiais concedidas a alguns crentes, devem ser exercidos segundo o querer dAquele que concede e, mesmo que todos os obreiros estejam exercendo uma função cujo objetivo é a edificação da igreja, isso não é prerrogativa para que o exercício do dom ministerial seja exercido a revelia. Existe uma hierarquia ministerial estabelecida pelo próprio Espírito Santo e, em vista disto, deve ser observada.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman