"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Os que anunciam e vivem a paz serão chamados filhos de Deus.

Imagem relacionadaMateus 5: 9
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus

Promover a paz não é tão simples quanto parece. Promover a paz sem se inclinar para qualquer dos lados é extremamente difícil. Promover a paz entre os homens, sem que haja qualquer sombra de acepção, é algo quase que impossível.

Os promotores de paz que a Bíblia cita, não são apenas os que conseguem intermediar um conflito e apaziguá-lo de forma que o contentamento seja mútuo, estes, antes que sejam declarados pacificadores, devem alcançar a paz interior, ou seja, devem alcançar a paz com Deus, vencendo a natureza carnal que ocasiona a luta interior. Por que, enquanto temos o nosso coração dividido, seremos, constantemente, perturbados e afligidos pela insegurança e dúvidas.

O conflito interior não é causado pela falta de identidade, pois uma identidade nós temos. O que nos leva a uma luta constante, conosco mesmos, é a oposição que fazemos ao que nos é proposto na Palavra de Deus. O conflito interior é acirrado, constante e desleal, e, nos defendemos veementemente das verdades bíblicas, confrontando-as com intrepidez, não as aceitando como regras normativas de boa conduta para alguém que, agora, deveria viver uma novidade de vida. Nossa natureza carnal se oporá a tudo quanto diz respeito as coisas de Deus, não aquiescerá em ser dominada pela natureza espiritual, resultando num conflito incessante.

Tanto na vida prática, quanto no que somos ensinados na Bíblia, estamos conscientes de que não estaremos habilitados a desempenhar qualquer função, a menos que estejamos habilmente capacitados. Em outras palavras mais claras e objetivas, estamos dizendo que ninguém está apto a pacificar não conhecendo intrinsicamente o que é paz. Como ser um promotor de paz estando a viver um conflito interior constante? Como posso levar alguém a conhecer o que eu, de fato, não conheço? Seria razoável pacificar conflitos alheios tendo um ambiente turbulento em minha casa, onde todos os membros da família estão num verdadeiro campo de batalhas? Seria compreensível se conseguíssemos resolver os problemas de todos os irmãos, apaziguando os embates, enquanto vivemos, internamente, batalhas infindáveis?

A Palavra de Deus não está dizendo que primeiro tenho que ser pacificador para depois ser reconhecido como filho, muito pelo contrário, Ela nos ensina que, se de fato, somo filhos de Deus, então, devemos assumir as características do Pai e sermos, naturalmente, pacificadores, pois, já alcançamos aquilo que nosso espírito buscava, que é a paz com Deus. O conflito interior já não existe mais, a paz vinda de Deus promoveu um perfeito estado de mansidão e, assim, nenhum pensamento nos perturba e nos inquieta. Desta forma, nos tornamos pacificadores, pois experimentamos, em nós mesmos, o que é a verdadeira paz e, o nosso desejo é de leva-la aos outros.

Ser pacificador, não é, apenas, ser um mediador de problemas, mas, um promotor de ambientes, onde os problemas perturbadores possam ser superados; onde os males não são apenas podados, mas, arrancados com raízes e tudo; onde as diferenças não são apenas contornadas, mas, são tratadas e curadas; onde os conflitos não são apenas apaziguados, mas resolvidos de forma definitiva; enfim, ser um pacificador, é ser reconhecido que vivemos de fato em paz, e isso, só alcançam os verdadeiros filhos de Deus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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