"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Deus adverte para que todos sejam obedientes e que amem uns aos outros.

Miquéias 6: 8
 “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?

Desde o início que o homem vem tentando agradar a Deus, porém, o esforço empregado para esse fim está fundamentado na motivação errada. Toda sorte de formas para agradar a Deus que não estão coadunadas com aquilo que o Senhor exige, não passam de mera expressão de sentimentos estritamente humanos. Para evitar que cada pessoa ou grupos de pessoas (igrejas) determinassem como deve ser a adoração ou, qual é a adoração que Deus recebe, Ele expressa Sua vontade de uma forma bastante clara. O Senhor quer que as pessoas façam aquilo que é correto, amem a misericórdia e caminhem humildemente com Ele. Vale ressaltar que os termos “correto, misericórdia e humildade” devem ser interpretados de acordo com o conceito que o Senhor definiu, e não o que nós pensamos o que cada um significa. Em nossos esforços para agradar a Deus, procuremos examinar essas áreas com frequência.

Miquéias, em seu livro, apresenta de uma forma extraordinariamente clara um fiel “retrato” do Deus verdadeiro — o Senhor Todo-poderoso e supremo, que odeia o pecado e ama o pecador. Miquéias tem o cuidado de deixar bem destacado que o Senhor é inconstante (no sentido de que Ele pode mudar de opinião de acordo com a resposta do homem ao que Ele oferece) no que diz respeito à suas obras, por isso, a maior parte do livro é dedicada a descrever o castigo de Deus sobre Israel (o Reino do Norte) e Judá (o Reino do Sul) e sobre todos os habitantes da Terra. Esse, castigo, evidentemente, virá “por causa da transgressão de Jacó e dos pecados da casa de Israel“. Miquéias, então, enumera os pecados de Israel e Judá, afim de que nenhum argumento seja levantado como justificativa para tais atos e, como se fosse pouco aborrecer a Deus, os governantes, sacerdotes e o povo em geral, viviam desonestamente, roubavam, cobiçavam, viviam em devassidão, oprimiam os de casa, agiam com hipocrisia, abandonaram o verdadeiro ensino e adotaram a heresia, eram injustos, extorquiam e mentiam aos de casa, e assassinavam, além de outros delitos. O juízo de Deus virá.

Embora a perspectiva não fosse a melhor, Miquéias também inclui a esperança e o consolo, porque também descreve o amor de Deus. A verdade é que o castigo somente seria aplicado após serem apresentadas inúmeras oportunidades de arrependimento, para que voltassem à verdadeira adoração e obediência — “que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus”. Mas, mesmo em meio ao juízo, Deus promete libertar a pequena minoria que continuava a obedecer-lhe. Ele afirma: “… e o rei irá adiante deles, e o SENHOR, á testa deles”. O rei, naturalmente, é Jesus..

Sempre que estivermos lendo o livro de Miquéias devemos procurar captar um instante da ira de Deus em ação, quando Ele julga e castiga o pecado, bem com, captar, também, o amor de Deus em ação quando oferece vida eterna a todos aqueles que se arrependem e creem. Em seguida, tome a decisão de unir-se ao remanescente fiel do povo de Deus, que vive de acordo com a sua vontade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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