"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Conservados para se apresentar diante de Deus.

Imagem relacionadaJudas v: 24-25
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém!”

Podemos contemplar o Espírito Santo de Deus em nossa vida, como sendo um sinalizador, destes usados para chamar a atenção, de quem o está vendo, para um eventual perigo. Um sinalizador ou farol, pode ser usado nas mais variadas condições e situações. Há os que são usados nos mares para auxiliar os navegadores em águas turbulentas, existem os que auxiliam as aeronaves nos aeroportos, tanto para decolarem quanto para aterrissarem, há os que são usados em linhas férreas para evitar que dois trens transitem na mesma linha e, há os que auxiliam e advertem os motoristas, ciclistas e pedestres em estradas e vias públicas.

 Independentemente da situação que estejamos vivendo, o Espírito Santo de Deus age como um sinalizador para nos auxiliar, advertir, instruir, redarguir e conduzir. Ele não vai agir por nós, ou seja, Ele não vai retirar o perigo do nosso caminho, a menos que sejamos surpreendidos pelo perigo, mas nos alertar dele. Não podemos imaginar que o Espírito Santo vai nos agarrar pelo braço e sair nos arrastando e nos desviando daquilo que nos faz tropeçar diante de Deus. Deve haver uma cooperação da nossa parte, para que Ele possa executar seu trabalho. Essa cooperação não pode ser entendida com que ajudando o Espírito Santo a realizar o trabalho que é de inteira competência dEle, mas, permitindo que Ele possa trabalhar livremente.

Quando administramos nossa vida de acordo com nossas teorias e conceitos, embasados em nosso próprio conhecimento, estamos agindo como os que ignoram as placas de sinalizações, não atentando para o perigo a que estão expondo a própria vida. O risco que corremos ao evitarmos o governo do Espírito Santo sobre a nossa vida, é o de não chegarmos ao céu, é o de não recebermos a coroa de vencedor, é o de não termos nosso corpo transformado e glorificado no dia do Cristo.

Ao nos dar o Espírito Santo como penhor, Deus está assumindo a obrigação de nos salvar conforme Sua promessa, entretanto, essa obrigação está invalidada se não houver, de nossa parte, uma cooperação constante e determinada no processo de salvação. Não faça uma má interpretação das minhas palavras. Não estou dizendo que seremos salvos por méritos próprios, pois, não há nenhum trabalho ou esforço próprio que nos possibilite ser salvos, do mesmo modo, se não houver a nossa cooperação com o Espírito Santo no processo da nossa salvação, corremos o grande risco de não sermos salvos. Percebam que, para permanecermos salvos, temos que, indiscutivelmente, manter este “penhor” conosco constantemente, ele não é um “documento” que deve ser guardado a sete chaves, pelo contrário, diuturnamente deve estar em nossa companhia. O Espírito Santo não é, apenas, a “garantia” de que seremos salvos, Ele nos convence desta garantia.

A nossa cooperação com o Espírito Santo, no processo da salvação, implica em estar constantemente em submissão ao Seu governo, por que, quando Jesus vier buscar sua Igreja, Ele não vai requerer seu “penhor” de volta, mas, sim, aqueles por quem foi dado o “penhor”.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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