O Espírito Santo atua para o arrependimento na conversão.
João 16: 7-8
“Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo”.
Nas ultimas instruções que o Senhor Jesus estava dando para os discípulos, Ele falou acerca da vinda do Espírito Santo e, isso se deu no evento do Pentecostes – “Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”, sua obra principal no tocante ao testemunho e à proclamação do evangelho, será a de “convencer” do pecado. O termo original grego do qual foi transliterado “convencer” significa “expor”, “reprovar”, “refutar”, neste caso, o pecado.
A obra de convicção realizada pelo Espírito Santo opera sob três aspectos em relação ao pecador: o primeiro é em relação ao pecado. O Espírito Santo desmascara e reprova a incredulidade e o pecado, a fim de despertar a consciência da culpa e da necessidade de perdão. Isto, constantemente, leva o pecador ao arrependimento genuíno e à conversão a Jesus como Salvador e Senhor – “Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?”. Uma vez convicto, necessário é que o pecador faça sua escolha.
O segundo aspecto é em relação à justiça divina. O Espírito Santo convence os homens de que Jesus é o santo Filho de Deus que os torna conscientes do padrão divino da justiça em Cristo. Esse padrão divino da justiça é confrontado contra o pecado e a pessoa recebe poder para vencer o mundo.
E, o terceiro aspecto é em relação ao juízo divino. Trata-se da obra do Espírito ao convencer os homens da derrota de Satanás na cruz, do juízo atual do mundo por Deus, do juízo futuro de todos os homens – “Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”.
A obra do Espírito de convencer do pecado e da justiça e do juízo será manifestada em todos os crentes verdadeiramente cheios do Espírito. Cristo, cheio do Espírito, testificou ao mundo “que as suas obras (do mundo) são más” e chamava os homens ao arrependimento do pecado. Qualquer pregador ou igreja que não expõe publicamente o pecado, nem a responsabilidade do pecador, nem o conclama ao arrependimento e à retidão bíblica, não procede do Espírito Santo. Paulo, ao escrever aos Coríntios, declara explicitamente que a presença de Deus na congregação é reconhecida pela manifestação do pecado do infiel (os segredos do seu coração), pela sua consequente convicção e pela sua salvação – “Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.