Sabedoria no relacionamento interpessoal.
Mateus 5: 21-26
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno. Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.”
É incrível o número de pessoas que, “atuando” como crente, tentam sensibilizar Deus com um falso comportamento piedoso que só é praticado nos cultos. Eu me pergunto, e é claro que sei qual a resposta, a quem, tais pessoas pensam estar enganando, pois, a sua atuação como crente é tão medíocre que não engana nem os irmãos da igreja, o que se dirá em relação a Deus.
Hoje, entendo com mais clareza o porque o Senhor da seara mandou que deixassem o joio crescer no meio do trigo. O primeiro motivo tem tudo a ver com o Senhor da seara. Ele não tem pressa em executar seu juízo sobre os homens, mas antes que isso aconteça, Ele dará todas as oportunidades possíveis aos homens de se arrependerem de seus pecados, feito isso, aí sim, Ele mesmo, trará juízo sobre os homens e tratará individualmente com cada um. O segundo motivo, tem a ver com relacionamentos interpessoais e com perseverança na fé. No momento em que o Senhor da seara ordenou que deixassem ambos crescerem, a sua maior preocupação era com o trigo, pois, este, ainda não tinha raízes profundas e firmes. A preocupação do Senhor não era que confundissem o trigo com o joio e o arrancassem por engano, mas, que as raízes do joio estivessem entrelaçadas com as do trigo, e assim, ao serem arrancados, arrastassem consigo com trigo.
Muitas vezes, temos estreitado nosso relacionamento com pessoas que não são crentes fiéis, que não assumem um compromisso com o sacrifíco de Jesus, não abraçam a obra de Deus e, muito menos, se sentem responsáveis por ela. Não realizam a obra de Deus e ainda tentam impedir quem quer realizar. Não participam de nada e tentam demover os que querem participar. Não colaboram com a obra e debocham dos que colaboram. “Crentes” com essas características são denominados pela Bíblia, como sendo o joio da seara, podem ser identificados no meio do rebanho, e, contudo, não podem ser extirpados do meio do povo. Entende meu amado(a) onde quero chegar? A diferença crucial entre ambos é o fruto. Trigo produz, joio não. E quando fazemos questão de manter um relacionamento muito estreito com um “crente joio”, na grande maioria das vezes somo convencidos a não produzir nada, tal como eles.
As duas plantas, em suas características físicas, são muito idênticas. Só um Especialista em botânica, pode distingui-las com destreza. Não tenhas o seu irmão como um joio só porque ainda não produziu nada. Não ignores aqueles que ainda estão em fase de desenvolvimento, não exija fruto de quem ainda não está apto a produzir. Se não possuímos a capacidade de distinguir um do outro, tratemos ambos com o mesmo amor e piedade. Não façamos acepção de pessoas dentro das igrejas, pois, pode ser que Deus, conhecendo-O como eu O conheço, faça o joio produzir também.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.