É preciso padecer pelo nome de Jesus.
Atos 9: 15
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel”.
Em todo o mundo onde o evangelho foi pregado, ele germinou e se arraigou em lugares regados com o sangue de alguns mártires, pois, antes de alguém poder dar (literalmente morrer) sua vida pelo evangelho, este alguém deve viver para o evangelho. E, uma maneira pela qual Deus treina seus servos é colocando-os em posições aparentemente insignificantes. O desejo de servir a Cristo é traduzido pela realidade de servir aos outros. Quase todos os discípulos foram martirizados, mas antes de chegarem a esse ponto, exerceram funções nas igrejas que, dentro da perspectiva humana, não condizia com a vida de um “valente”. Estêvão, por exemplo, foi um administrador e mensageiro efetivo antes de tornar-se um mártir. Era um dos responsáveis pela distribuição de alimentos na Igreja Primitiva.
As últimas palavras de Jesus a seus seguidores foi uma ordem para que o evangelho fosse pregado em todos os lugares No entanto, eles pareceram relutantes à ideia de deixar Jerusalém. Foi necessária uma intensa perseguição para espalhar os cristãos de Jerusalém pela Judéia e Samaria para onde Jesus lhes havia instruído a ir.
A conversão de Paulo incluiu não somente uma ordem para pregar o evangelho, mas também uma chamada para sofrer por amor a Cristo. Paulo foi informado desde o início que ele sofreria muito pela causa de Cristo. No reino de Cristo, sofrer por amor a Ele é um sinal do mais alto favor de Deus – “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” – e o meio de ter um ministério frutífero – “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto”.
Sairmos da nossa zona de conforto nos proporciona resultados e recompensas abundantes no céu – “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”. A morte precisa atuar no crente para que a vida de Deus flua dele para os outros – “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”.
Se, de fato, experimentarmos a presença de Cristo e o Seu poder em nós, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
– Bíblia de Estudo Pentecostal