Podemos ouvir a voz de Deus por meio da leitura da Bíblia.
Hebreus 4: 12
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
Todo o conteúdo revelado nas páginas da Bíblia Sagrada está associado de forma coerente com cinco fatos incontestáveis. A Bíblia Sagrada está sempre ensinando ou ilustrando sobre o caráter e os atributos de Deus; a tragédia do pecado e da desobediência aos padrões santos de Deus; a bênção pela fé e pela obediência aos padrões de Deus; a necessidade de um salvador por cuja justiça e substituição os pecadores podem ser perdoados, declarados justos e transformados para que possam obedecer aos padrões de Deus; e, a vinda do glorioso final da história redentora no reino terreno do Senhor e Salvador e o subsequente reino e glória eternos de Deus e Cristo.
A Bíblia Sagrada, acima de tudo, é a auto revelação de Deus. Ele se revela como o soberano Deus do universo que escolheu criar o ser humano e dar-se a conhecer a ele. Nessa auto revelação é estabelecido o Seu padrão de absoluta santidade. De Adão e Eva, passando por Caim e Abel e a todos antes e depois da lei de Moisés, o padrão de justiça foi estabelecido e é sustentado até a última página no Novo Testamento. A violação dele produz castigo, tanto temporal como eterno.
No Antigo Testamento, está registrado que Deus revelou-se pelos seguintes meios: criação — primeiramente por meio do ser humano, que foi feito à sua imagem; anjos; sinais, maravilhas e milagres; visões; palavras ditas pelos profetas e outros; e, pelos escritos do Antigo Testamento. No Novo Testamento, está registrada que Deus revelou-se novamente pelos mesmos meios, mas de modo mais claro e pleno: criação — o Deus-homem, Jesus Cristo, que era a própria imagem de Deus; anjos; sinais, maravilhas e milagres; visões; palavras ditas pelos apóstolos e profetas; e, por fim, pelos registros do Novo testamento.
No Antigo Testamento, Deus mostrou o desastre do pecado — começando com Adão e Eva, passando por Caim e Abel, os patriarcas, Moisés e Israel, os reis, sacerdotes, alguns profetas e nações gentias. Ao longo do AT está o implacável registro da contínua devastação produzida pelo pecado e pela desobediência à lei de Deus. No Novo Testamento, a tragédia do pecado se torna mais clara. A pregação, o ensino de Jesus e dos apóstolos começam e terminam com um chamado ao arrependimento. O rei Herodes, o líder dos judeus, e a nação de Israel — junto com Pilatos, Roma e o resto do mundo — todos rejeitaram o Senhor e Salvador, deturpando a verdade de Deus, desse modo condenando a si mesmos. A crônica do pecado continua até o fim dos tempos e até o retorno de Cristo em julgamento. No Novo Testamento, a desobediência é ainda mais flagrante do que a desobediência do Antigo Testamento porque envolve a rejeição do Senhor e Salvador Jesus Cristo na mais clara luz da verdade do Novo Testamento.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo MacArthur