"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Cristo reconheceu a inspiração divina do Antigo Testamento.

Lucas 24: 44
 “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos”.

Jesus afirmou a autoridade da totalidade do Antigo Testamento judaico, que é o mesmo Antigo Testamento protestante (com trinta e nove livros), apesar de os livros estarem em outra ordem e serem contados de forma diferente. Esta afirmação é evidente a partir de várias verdades. Jesus utilizou expressões que se referiam ao Antigo Testamento como um todo. Jesus empregou alguns termos que se referiam ao Antigo Testamento como um bloco único – “a lei e os profetas” e “as Escrituras”. De acordo com a contagem que os judeus faziam dos livros do Antigo Testamento, havia vinte e dois (ou vinte e quatro), dependendo da ideia que se fazia do livro de Rute e do de Lamentações — o primeiro podia ser considerado parte de Juízes e, o segundo, parte de Jeremias. Dos vinte e dois livros, Jesus e os discípulos, que foram os autores do Novo Testamento, fizeram menção de dezoito deles.

Mesmo quando se trata do controvertido assunto da origem do mundo e da humanidade, Jesus insistiu na veracidade da Bíblia. Ele se referiu à criação do universo, ao dizer – “Porque, naqueles dias, haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá”. Jesus também falou sobre a criação de Adão e Eva, dizendo – “Não tendes lido que, no principio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” No Seu diálogo com Nicodemos, Jesus disse – “Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?”

A autoridade da Bíblia é confirmada pela autoridade de Jesus; se Ele é o Filho de Deus, então a Bíblia também é a Palavra de Deus. Na verdade, mesmo que Jesus fosse somente um profeta de Deus, a Bíblia seria a Palavra de Deus. Somente poderemos rejeitar de forma consistente a autoridade divina das Sagradas Escrituras se rejeitarmos a autoridade divina de Cristo, pois, se Jesus está dizendo a verdade, então é verdade que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Ora, quando se admite que Deus existe e que os milagres são possíveis, até mesmo os que não são cristãos não encontram base que sustente um argumento que diz que Jesus não fala com autoridade divina — pelo menos, se aceitarmos a autenticidade dos relatos contidos nos Evangelhos. Se os Evangelhos apresentam os ensinos de Jesus com exatidão, e se o que Ele ensinou recebeu a autoridade confirmada pelos milagres que se seguiram, então o que Jesus ensinou a respeito da origem e da natureza das Sagradas Escrituras também possui autoridade divina.

A Bíblia é exaltada acima de todas as instruções humanas. Jesus disse aos líderes adeus – “E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês? […] Assim, por causa da sua tradição, vocês anulam a palavra de Deus”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Teologia Sistemática vol. 1 – Norman Geisler.

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