A Bíblia é divinamente infalível em toda a matéria que aborda.
Salmos 12: 6
“As palavras do Senhor são palavras puras como prata refinada em forno de barro e purificada sete vezes”.
Em qualquer debate sobre a inerrância bíblica, podemos usar uma lógica simples, direta e inquestionável. A lógica é: Deus não pode errar, pois, se em algum momento isso acontecesse, tudo quanto Ele diz de Si mesmo seria facilmente questionável. Porém, partindo do pressuposto que Deus jamais pode errar e que a Bíblia Sagrada é a Sua fiel Palavra, então, há de se acreditar e estar convencido de que a Bíblia é inerrante. Como as Sagradas Escrituras foram sopradas por Deus, e como Deus não pode ser fonte de inspiração de falsidade ou de erro, concluímos que a Bíblia não pode conter qualquer tipo de falsificação.
Neste ultimo artigo sobre a lição de número 3, queremos reafirmar alguns pontos sobre a inerrância da Bíblia. O crente não pode duvidar e nem deixar-se ser induzido a pensamentos que questionam ou duvidem do que está escrito na Bíblia Sagrada. Entre os livros seculares e a Palavra do Senhor quem tem que concordar com o outro são os livros seculares com a Bíblia. Desta forma, é a ciência quem tem que concordar a Palavra de Deus e é a geografia que concorda com as referências bíblicas. Por ser a expressão da mais pura verdade, a Bíblia Sagrada não nos orienta somente nos assuntos espirituais, ela nos fala sobre todos os assuntos inerentes ao nosso bem estar neste mundo e, evidentemente, sobre a nossa salvação.
O crente pode reivindicar a inspiração direta de Deus somente para o conteúdo integral do texto original, não para tudo o que está escrito nas cópias subsequentes. A inspiração divina e a inerrância, portanto, se aplicam ao texto original, e não a todos os detalhes de todas as cópias. As cópias são sem erros somente à medida que foram feitas de forma precisa, e elas foram copiadas com um grande zelo e um alto grau de precisão.
O crente crê que Deus, na sua providência, preservou as cópias de erros substanciais; e, de fato, o grau de precisão é maior do que se pode encontrar em outras obras do mundo antigo, excedendo 99 por cento. As razões para esta incrível precisão são: há muito mais manuscritos da Bíblia do que de outros livros da antiguidade; os manuscritos tem sua data de produção mais próxima dos seus originais; e, eles foram copiados com precisão.
Existem, entretanto, alguns erros menores cometidos por copistas nos manuscritos bíblicos — dois exemplos serão suficientes para ilustrar este ponto: II Crônicas 22.2 diz que Acazias tinha quarenta e dois anos de idade, enquanto que II Reis 8.26 afirma que a sua idade era de vinte e dois. Ele não podia ter quarenta e dois (um erro do copista) porque seria mais velho do que o seu pai; e, II Crônicas 9.25 afirma que Salomão tinha quatro mil estrebarias de cavalos, mas II Reis 4.26 diz que havia quarenta mil estrebarias, o que seria um número absurdamente maior do que o necessário para os seus doze mil cavaleiros.
A respeito destes erros de copistas, é importante notar que: Nenhum manuscrito original foi encontrado com erro e que os erros são relativamente raros nas cópias.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Teologia Sistemática Norman Geisler, vol. 1
Olá Blog do Erivelton Figueiredo parabéns pelo seu conteúdo.