Deus é fiel o tempo todo.
II Timóteo 2: 13
“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo”.
Os deuses pagãos das religiões das antigas civilizações, por serem frutos das intenções do coração dos homens, eram volúveis e caprichosos. Ou seja, tais deuses foram criados com sentimentos semelhantes aos dos homens. Da mesma forma que o Senhor ao criar o homem imprimiu nele “Sua imagem e semelhança”, o homem ao criar seus deuses, desejou que o seus deuses estivessem à sua mercê, por isso, os idealizou cheios de caprichos e comportamentos que são inerentes à natureza humana. A única e grande exceção é o Deus de Israel. Ele é fiel na sua natureza e nas suas ações.
Da fidelidade de Deus, devemos ter o pleno entendimento de que ela se aplica ao que o Senhor declara por Sua Palavra. O Senhor comprova a sua fidelidade ao cumprir as suas promessas – “Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos“. Josué, já no fim de sua vida, declarou ao povo de Israel que o SENHOR nunca lhe faltara, nem sequer numa única promessa. O salmista confessou – “tu confirmarás a tua fidelidade até nos céus”.
Deus se revela constante no seu desejo de ter comunhão conosco, de guiar e proteger-nos. Se lhe estivermos submissos, nem mesmo o pecado e a iniquidade terão poder sobre nossas vidas – “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade“.
Pelo fato de Deus ser fiel, seria impossível pensar que Ele pudesse abandonar os seus filhos, quando estes estiverem passando por tentações ou provações – “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?”. Deus permanece estável quanto à sua natureza, ao passo que se mostra flexível nas suas ações.
Quando Deus faz uma aliança com alguém, a sua promessa é um selo e garantia suficiente de sua imutável natureza e propósitos – “Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento“. Deus jamais muda seus propósitos, pois se o fizesse, certamente estaria contradizendo o seu próprio caráter. Paulo faz um contraste entre a natureza humana e a divina, quando escreve sobre a glória que se segue após o sofrimento de Cristo – “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo“. A fidedignidade de Deus é absoluta por causa daquilo que Ele é: fiel e verdadeiro – “Ó Senhor , Deus dos Exércitos, quem é forte como tu, Senhor , com a tua fidelidade ao redor de ti?!
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Teologia Sistemática, Stanley Horton