É preciso viver as beatitudes espirituais na vida cristã.
Mateus 3: 8-10
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo”.
Da mesma maneira que se espera que uma árvore frutífera produza os devidos frutos, o povo de Deus deve produzir uma safra de boas obras. Não há utilidade para as pessoas que, embora se autodenominem ‘cristãs’, vivam de forma incompatível. Como sempre ocorreu no decorrer da história, tanto em Israel como na igreja muitos são ‘povo de Deus‘ apenas nominalmente, isto é, muitos em Israel são israelitas apenas por causa da etnia, assim como muitos na igreja são cristãos por hereditariedade, mas isso não tem valor. Se as outras pessoas não puderem comprovar nossa fé pela maneira como as tratamos, não poderemos ser considerados, de forma alguma, povo de Deus.
A mensagem de Deus não mudou desde o Antigo Testamento: as pessoas serão julgadas por sua produtividade. Deus nos chama para sermos obedientes. João comparou as pessoas que afirmam crer em Deus, mas não vivem para Ele, a árvores improdutivas que serão cortadas. Para sermos produtivos para Deus, devemos obedecer aos seus ensinamentos, resistir às tentações, servir e ajudar os outros e compartilhar nossa fé.
O discurso de João acusava os chefes dos sacerdotes e os escribas de terem identificado o lugar do nascimento do Messias, mas que não fizeram nenhum esforço para visitá-lo. Em vez disso, a atenção deles estava voltada para o poder mundano. João enfatizou que o reino vindouro seria acompanhado por bênçãos para o povo de Deus e por punição para os que não se arrependessem. João sabia que muitos dos fariseus e dos saduceus não tinham a intenção de confessar os seus pecados porque presumiam que apenas a questão étnica garantia que eles escapariam da ira de Deus.
O que João desejava que seus ouvintes entendessem é que, assim como o dono de um pomar corta as árvores improdutivas com o machado, Deus haverá de punir os que deixarem de produzir “frutos dignos de arrependimento“. Nos ensinos de João e de Jesus, fruto representa as boas obras que resultam de uma milagrosa transformação interna. Mais adiante, a maldição da figueira e a parábola dos lavradores maus ilustraram as consequências da falta de produção de bons frutos.
A verdadeira fé salvífica e a conversão devem evidenciar-se por meio de vidas que deixam o pecado e dão frutos agradáveis a Deus. Aquele que diz crer em Cristo e ser filho de Deus, mas cuja vida não produz bons frutos, será como árvore que é cortada e lançada ao fogo. Essa frutificação se refere às virtudes espirituais tais como: Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Hoffman