"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A Igreja Primitiva deu testemunho da salvação.

Imagem relacionadaHebreus 2: 3
Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram

O autor aos Hebreus dá início ao segundo capítulo, fazendo uma severa advertência sobre um grave erro que nós, crentes, cometemos, o de sermos negligentes com a salvação recebida pelo sacrifício de Cristo. Ele não está fazendo um apelo a ímpios que acabaram de ouvir um sermão e estão arrependidos dos seus pecados, mas, convocando os crentes a serem mais cuidadosos com o maior bem que receberam de Deus.

A repreensão de Jesus ao dono da casa onde a mulher pecadora lavou-lhe os pés com lágrimas, secou com os cabelos e ungiu com unguento de grande valor, retrata a vida de muitos cristãos. Existem pessoas que acham que serão salvas por méritos próprios. Existem pessoas, em nosso meio, que acham que “estão” salvas por causa dos ancestrais, sim, acham que por pertencerem a famílias de tradição no evangelho, já estão com a salvação assegurada. Parece que estou exagerando, mas não estou. Tais pessoas não se acham pecadoras, até admitem que precisam aceitar Jesus como salvador, mas não precisam de perdão, pois não tem do que serem perdoadas.

Era exatamente isso que o fariseu pensava. Ele era nascido em “berço religioso”, a sua postura diante do acontecimento, deixa bem claro que, de Jesus, ele só queria a amizade, ou seja, na sua concepção, ele não precisava de mais nada de Jesus além da amizade. Ele não precisava se arrepender, pior que isso, ele não tinha do que se arrepender. Do outro lado, a mulher que ainda nem tinha recebido a sua salvação, mas, reconheceu em Jesus essa possibilidade, fez questão de ofertar o que ela tinha de mais valor em sua casa. O que tornava o unguento valioso não era o frasco e, muito menos, o óleo em si, mas a fragrância. E quando aquele ambiente foi tomado pelo aroma do unguento, as críticas brotaram instantaneamente.

O apelo do autor aos Hebreus aos crentes, retrata muito bem esse episódio da mulher pecadora. A intenção dele é despertar o crente para uma verdade que nunca deve ser esquecida, os nossos muitos pecados. Não é para lembrarmos das coisas que praticávamos, mas lembrar que eram numerosas em extremo, e, que, se fôssemos pagar com a vida, teríamos que morrer várias vezes. Só assim, o pecador é constrangido a amar muito, quando atenta para a tão grande salvação que recebeu. É ele reconhecer o que era no passado e, no que Deus o transformou.

Ah, meu amado! Como um crente pode ficar indiferente a salvação recebida de Jesus? Não fique perturbado com as críticas sobre a sua forma de adoração, continue adorando. O teu Deus, somente Ele, sabe o quanto você tem valorizado a tua salvação.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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