Deus achou por bem salvar.
1 Coríntios 1:21
“Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação”.
O evangelho de Jesus Cristo ainda parece tolice para muitas pessoas e, ousamos a dizer que destas “muitas pessoas”, boa parte se encontra dentro de igrejas. Nossa sociedade venera o poder, a influência e a riqueza. Jesus veio ao mundo como um servo humilde e pobre. Ele oferece seu Reino àqueles que têm fé, e não aos que fazem todos os tipos de boas ações para tentar alcançar a salvação. Isso pode parecer tolice para o mundo, mas Cristo é o poder de Deus, o único meio pelo qual podemos ser salvos. Conhecer a Cristo pessoalmente é a maior sabedoria que alguém pode vir a ter.
Antes de qualquer coisa, precisamos entender o que, de fato, o termo banalizar significa naquilo que é concernente aos atos de Deus. Banalizar a graça de Deus (título da lição desta semana) significa, acima de qualquer coisa, torna-la sem importância. O que Satanás tem feito desde a antiguidade é convencer o homem de que essa ‘graça divina” é um dever moral que Deus tem para com todas as suas criaturas e que, independentemente, de como o homem se comporta diante dEle será alcançado por ela.
Dos muitos sentidos que o termo original grego ‘charis’ incorpora, nós vemos que, dentro do que se aplica à salvação, a melhor ideia que podemos fazer de ‘charis’ é o livre-favor de Deus, os seus ‘dons’ aos homens, a sua bondade incomensurável e tudo com base no próprio desígnio divino, e não no valor do próprio indivíduo. Esse «livre-favor divino» é recebido (mas nunca merecido) mediante a fé – “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”; e essa é a teologia padrão de Paulo.
Champlin escreveu que “a graça opera por causa do ‘amor’ de Deus e através do mesmo, mas sempre com o tempero de sua ‘misericórdia’. A graça é divina, e não tem sua origem no homem, ainda que a perversidade humana possa rejeitá-la ou anulá-la. A graça é ‘mediada’ pela eleição divina, isto é, o decreto de Deus, embora isso não elimine o livre- arbítrio humano. Porém, de que modo a eleição e o livre-arbítrio podem ser verdadeiros ao mesmo tempo, não sabemos dizê-lo”.
Ele disse ainda que “a graça, embora mediada pela eleição, opera universalmente, visando à salvação de todos os homens; e isso também mediante decreto e favor divinos. Também não sabemos como ambas as coisas podem ser uma verdade, mas aceitamos tal fato. Há um certo modo pelo qual Deus usa o livre-arbítrio humano sem destrui-lo, ainda que não saibamos explicar como isso sucede. As limitações do conhecimento humano, entretanto, não eliminam o valor da veracidade de certas proposições bíblicas. A fé pode ver e aceitar verdades mais elevadas do que pode fazê-lo a razão”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 2
Paz do Senhor ! Muito interessante e esclarecer os comentários ! Que Deus continue abençoando e lhe usando como canal de benção para nossas vidas !
Qual a possibilidade de termos acesso a comentários das lições de novos convertidos ?
Graça e Paz Valter.
Você se refere a revista de discipulado?
Se você encontrar, no blog, algum comentário que te sirva, fique a vontade para usa-lo como lhe aprouver.
Deus te abençoe.
Erivelton Figueiredo