Não há um só justo diante de Deus.
Romanos 3:9,10
“Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”.
Ao lançar mão de algo que já estava escrito – “O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” e, portanto, era do conhecimento dos religiosos de sua época, Paulo não está dizendo que, sem exceção alguma, todas as pessoas são más, mas, que diante de Deus que ninguém é inocente. Todas as pessoas são valiosas aos olhos de Deus, porque Ele nos criou à sua imagem e nos ama. Mas ninguém é suficientemente bom diante de Deus. Embora sejamos valiosos, cedemos ao pecado. Mas Deus, por intermédio de seu Filho Jesus Cristo, redimiu-nos e oferece-nos uma oportunidade de perdão, caso nos voltemos para Ele com fé.
Embora o Senhor não faça acepção de pessoas no que diz respeito à salvação – “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade”. Todavia, a graça não elimina a obediência, muito pelo contrário, a torna mais imperiosa. A graça requer a ‘santificação’, sendo a produtora desta última, porque é mediadora do poder do Espírito Santo, o qual é o agente dessas operações.
Quando a ‘graça divina’ é banalizada, a salvação deixa de ser um processo místico, produzido pelo Espirito Santo de Deus que vem habitar nos homens e ter comunhão com eles, visto que isso é um produto da graça, já que a lei jamais poderia proporcionar tal coisa. O Espirito Santo conduz e inspira os homens a viverem segundo a lei do amor, espiritualizando-os e levando-os a cumprirem a lei inteira – “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
A graça divina não exime o homem das consequências dos seus atos, ou seja, a lei universal que rege nossa vida – a lei da colheita segundo a semeadura, isto é, só colheremos aquilo que estamos semeando. Nisto vemos, claramente, a responsabilidade humana, em vez de eliminá-la. Mediante a graça o indivíduo pode e deve ser santificado, pois, de outra maneira, nunca poderá ver a Deus. A graça torna tudo isso possível, pois serve de mediadora do Espírito Santo para com os homens. A lei nunca poderia mediar o contato místico, porque somente mostrava o pecado, exigindo uma retidão que os homens não podem mesmo produzir.
É fascinante quando compreendemos que, mesmo se cumpríssemos na integra toda a lei, ainda assim, não seríamos capazes de, por nós e em nós mesmos, produzir um ser totalmente reto. Não, dentro do padrão exigido por Deus. Mas, pela graça de Deus, todos os que aceitam a Jesus como salvador e Senhor, estão na presença de Deus desfrutando dos Seus favores, apesar do que ainda somos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 2.
Deus te abençoe amado irmão seus comentários tem sido preciosos p nós professores 🙏🏽🙌🏽
Graça e Paz Hosana.
Fico feliz por estar sendo útil de alguma forma na extraordinária obra do Senhor Jesus.
Erivelton Figueiredo