A família e a união indissolúvel entre homem e mulher.
Mateus 19:6
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.
Uma das melhores formas para entendermos o que Jesus quer nos ensinar com estas palavras, pode ser interpretado da seguinte forma: “Portanto, o que Deus estabeleceu (como padrão) não pode ser desfeito pelo (conceito do) homem”. Nenhuma lei, nenhum conceito ou qualquer definição no âmbito secular, que queiram dar para família, está acima da Palavra de Deus. Desta forma, não são os conceitos que, sendo mudados de acordo com as épocas, regem o nosso comportamento ou o nosso modo de ‘ver’ as coisas, mas os princípios morais e espirituais que o nosso Deus estabeleceu desde o princípio.
O termo família, de acordo com os padrões bíblicos e para nós é o que prevalece, se refere a um grupo de pessoas relacionadas entre si por laços de parentesco ou de matrimônio, como os pais (heterossexuais) e seus filhos, que vivem juntos em uma mesma residência. Um grupo assim usualmente pratica uma economia em comum, havendo um ou mais membros que contribuem para o sustento de todos.
Podemos citar, pelo menos, cinco razões pelas quais Deus tenha estabelecido um padrão para a formação familiar: primeiro, é que as atividades sexuais se limitem ao âmbito da família. As leis judaicas contra os desvios sexuais, como o adultério, visavam, principalmente, a proteger a unidade da família; segundo, é preciso um longo tempo para fazer a prole humana tornar-se madura e autossuficiente. A família é a unidade de incubação e treinamento, com esse propósito. A reprodução fora dessa unidade representa um sério problema pessoal e social. A herança genética é um dos principais, aliás, podemos dizer que é o principal fator que determina o sucesso ou não de uma criança, neste mundo.
A terceira razão pela qual Deus instituiu a família está na questão econômica. A luta pela sobrevivência econômica, com frequência, depende da solidariedade da unidade da família. A necessidade de sustentar os membros da família é a motivação por detrás do trabalho e das profissões, que são elementos básicos em qualquer sociedade. Segue-se a esta razão a questão da educação dos filhos. Uma criança entra no sistema escolar público com vantagens ou desvantagens, tudo dependendo da qualidade da educação doméstica com que chega ali. A educação religiosa também começa no seio da família.
Por fim, a quinta razão é questão do afeto. Ninguém vive bem sem o amor e o apoio de outras pessoas. As relações afetuosas começam no seio da família.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Enciclopédia de Champlin, vol. 2
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.