A prostituição era parte do culto aos deuses.
Juízes 8:33
“E sucedeu que, quando Gideão faleceu, os filhos de Israel se tornaram, e se prostituíram após os baalins, e puseram a Baal-Berite por deus”.
O termo “Baal” é uma palavra hebraica que significa ‘proprietário’, ‘senhor’ ou ‘marido’. É usada biblicamente como um nome pessoal; e, de modo geral, designa a divindade adorada pelos pagãos cananeus. As muitas variações dos nomes são em função do lugar de adoração, como Baal-Peor – “Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel”, Baal-Gade, Baal-Hermom, etc.. E, algumas vezes, tais combinações indicam uma característica da divindade, e não algum lugar com o qual estaria associada, como Baal-Berite (Baal do pacto); Baal-Zebube (que significa ‘príncipe’. O próprio termo sugere que a divindade era considerada proprietária de um determinado lugar, pelo que exerceria controle ali, no tocante a certos aspectos da vida humana, mas, sobretudo, no tocante à fertilidade.
Israel deixou-se arrastar pela influência do baalismo por meio de sincretismo (os hebreus incorporaram-no, ou ao menos aspectos seus, à sua fé). Isso provocou os protestos dos profetas. Sob tais circunstâncias foi que Elias e seus sucessores postularam a pergunta se o Deus de Israel era Yahweh ou Baal. Os símbolos dessa adoração foram condenados pelos profetas, incluindo a árvore ou bosque sagrado, a coluna e os terafins (imagens, que incluíam figurinhas da deusa da fertilidade, que se tornaram populares e numerosas entre os israelitas).
A história de Gideão, assim como a de outros narradas na Bíblia, nos mostra que os heróis de grandes batalhas nem sempre são vencedores na vida cotidiana. Gideão liderou Israel, mas não conseguiu governar sua família. Não podemos descuidar na vigilância, pois a negligência moral, indiscutivelmente, nos causará problemas. O fato de ter ganhado uma batalha não significa que automaticamente já venceu a próxima. Precisamos estar sempre vigilantes. Algumas vezes os maiores ataques de Satanás acontecem após uma grande vitória.
Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída – “Eis que hei de trazer tal mal sobre Jerusalém e Judá, que qualquer que ouvir, lhe ficarão retinindo ambas as orelhas”. A despeito dessas advertências, a idolatria continuou – “E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações”, e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1