A Grande Babilônia é a mãe das prostituições e abominações da terra.
Apocalipse 17:4-5
“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”.
Essa Babilônia, descrita aqui no livro de Apocalipse, é distinta da cidade de Babilônia histórica e geográfica (que ainda existia no tempo de João). Os detalhes da visão de João não podem ser aplicados a nenhuma cidade histórica. Ao se referir a Babilônia como a ‘mãe das prostituições’, o Espírito Santo quer nos dizer que toda falsa religião encontra, em última análise, suas raízes em Babel, ou Babilônia. A “grande prostituta’, chamada Babilônia, representa os primórdios do Império Romano com seus inúmeros deuses e o sangue dos mártires cristãos em suas mãos.
A “grande prostituta” é uma referência ao sistema de governo que usa meios imorais para alcançar suas próprias vantagens, prazer e prosperidade. Ao contrário da “prostituta”, a noiva de Cristo, isto é, a Igreja, é pura e obediente. A iníqua cidade da Babilônia contrasta com a cidade celestial de Jerusalém. Ainda que alguns estudiosos da Palavra de Deus identifiquem a Babilônia com a cidade de Roma, porém Babilônia, também, simboliza qualquer sistema que seja hostil a Deus.
Ao longo da história muitas pessoas foram mortas por causa de sua fé. No último século, milhões foram mortas por governos autoritários e muitas dessas vítimas eram crentes. A embriaguez da “mulher”, no versículo bíblico, mostra o prazer que sentia por suas perversas realizações e seu falso sentimento de triunfo sobre a Igreja. Mas cada mártir que caiu pela ação de sua espada serviu para fortalecer a Igreja. 0 nome Babilônia associado a mulher indica que a religião predominante durante a Grande Tribulação será o espiritismo sob as mais variadas formas.
Em Jeremias lemos o seguinte: – “A Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, as nações enlouqueceram”. Aqui se vê que Babilônia tem sido a mãe dos falsos sistemas religiosos desde a antiguidade. A história nos conta que as religiões falsas (que sempre incluem a idolatria) tiveram sua origem com Ninrode e sua mulher Semiramis, no primitivo reino de Babel (donde vem Babilônia). Ele foi o primeiro imperialista da história. Ele também liderou o povo no primeiro ato religioso (falso), que foi a construção da torre de Babel, cujo único objetivo (como os demais semelhantes) era o culto idolatra.
Hoje essas falsas religiões estão no seu auge, a caminho do reinado do Anticristo, ocupando-se de práticas ocultas, como magia negra, sessões espiritas, contatos com demônios, milagres, feitiçaria, astrologia etc.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Bíblia com comentários do Pr. Antônio Gilberto.