A mensagem de Deus deve ser recebida pela fé.
Hebreus 4: 2
“Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram”
Alguns dias atrás (talvez meses) escrevi sobre o espanto de João ao ver a Grande Babilônia (Ap 17:6), e, o anjo ficou admirado do espanto de João, pois, era como que João soubesse quem era a grande Babilônia, mas, quando a viu na visão, a Babilônia não era quem ele imaginava ser, ou seja, João se enganara na interpretação das profecias que havia lido ou ouvido. Em seguida, no cap. 18, o anjo, orienta que “seu povo” saia imediatamente do meio da Babilônia, por que ela havia se tornado “morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável”. O anjo falou claramente que ela HAVIA SE TORNADO morada de demônios, ou seja, no início ou até certo ponto da história ela não tinha essa característica.
Diante disso, devemos interpretar que a Grande Babilônia não é quem (nós crentes) pensamos ser. A Grande Babilônia, que João viu, insurgirá do meio cristão evangélico, é a igreja apóstata. Já é o que estamos presenciando em nossos dias. Igrejas multimilionárias envolvidas mais com o sistema do mundo do que com o Reino de Deus, voltadas mais para um evangelho “politicamente correto” do que para a denúncia do pecado; igrejas visando exclusivamente a lã e a gordura que o rebanho pode oferecer, fechando os olhos para o comportamento desordeiro de alguns no meio do rebanho. As profecias apontavam que o sistema religioso seria o último a se corromper, mas que, sem duvida alguma, se corromperia. E, a corrupção religiosa é tanto quanto, ou maior, que a corrupção política. Aquela é tão podre quanto essa.
“O que foi feito com as boas-novas que vocês ouviram?” Essa é a pergunta que o autor aos Hebreus faz aos crentes. Ele nos convoca a uma reflexão, afim de que verifiquemos o que foi feito com o Evangelho que recebemos. Em que transformamos o Evangelho que nos resgatou da lama? Sim. O que fizemos dele? Aquele Evangelho genuíno que transformou a vida de muitas pessoas. Aquele Evangelho que resgatou muitos, das garras do pecado e da morte. Aquele Evangelho que renovou a esperança de muitos. Aquele Evangelho que deu vista a cegos, ouvidos a surdos, voz a mudos, vida a mortos, fez coxos andarem corretamente e quebrou grilhões e cadeias. Esta bandeira, do genuíno Evangelho, foi arriada do mastro de muitas igrejas, tais igrejas que arriaram a bandeira, estão se desviando ou, até mesmo, apostatando da fé.
As mensagens “pregadas” nos púlpitos, hoje em dia, não estão impactando ninguém. Não estão levando as pessoas a uma profunda reflexão da sua situação espiritual. Não me refiro apenas aos não salvos ainda, falo dos que, equivocadamente, se sentem salvos. A palavra de Deus, na vida de tais pessoas, não surte o efeito desejado, pois, está desassociada da fé, mas não é a fé de quem está ministrando a Palavra, é a fé de quem está ouvindo-a. O Céu, o inferno, a santificação individual, a vinda de Jesus, o arrebatamento da igreja, o Reino Milenial e a entrada na eternidade com Cristo, tornaram-se fantasias na vida de muitos crentes. Por não perseverarem na fé, foram influenciados por ensinos heréticos e, assim, desviaram-se da verdade.
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Meu Irmão Erivelton você disse tudo nessas palavras!
O que será de nós se não nos atentarmos para uma tão grande Salvação!
Obrigado por sua presença no Blog, meu querido.