A perseverança dos primeiros crentes.
Atos 2:42
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.”
Desde o início a intenção de Deus é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante. Jesus disse que – “A minha casa será chamada casa de oração”. As igrejas que declaram basear sua teologia, dogma e costume, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do Novo Testamento, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto. Na igreja primitiva, o poder e presença de Deus e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, música, movimento ou entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no Espírito Santo, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas.
Aproximadamente três mil pessoas se tornaram crentes quando Pedro pregou as Boas Novas a respeito de Cristo. Estes novos cristãos se uniram aos demais, foram ensinados pelos apóstolos e incluídos nas reuniões de oração e na comunhão com os santos. Os novos crentes em Cristo precisam estar em grupos, para que possam aprender a Palavra de Deus, orar e amadurecer na fé. Estamos vivemos num tempo marcado por imitações, inovações e falsificações e dentro da igreja. Vivemos na era dos substitutivos, do artificialismo, das aparências. Aliás, fazer distinção entre o falso e o verdadeiro tornou-se uma tarefa difícil e, isso se aplica tanto dentro quanto fora da igreja.
Na esfera espiritual a Palavra de Deus nos alerta – “E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente”, quanto à ‘mudanças’ indevidas e seus resultados funestos para a igreja. Daniel menciona ‘mudanças’ como uma das características do tempo do Anticristo.
Paulo escrevendo aos Coríntios (segunda carta) falou sobre o perigo da falsificação da Palavra de Deus e o que devemos fazer para não sermos enganados – “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”. Há um padrão bíblico para a igreja – “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia com comentários do Pr. Antônio Gilberto.