O antídoto do perfeito entendimento do amor.
1 Coríntios 13:4
“O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso …”
Jesus, em um dos seus muitos ensinos, utilizou a analogia da videira para ensinar a relação necessária que deve existir entre o Espírito Santo e o crente, a fim de que nossa semelhança com Cristo seja notória. É o Espírito Santo que produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a Ele. Essa entrega deve abranger nosso espírito, alma e corpo com todas as nossas faculdades. O crente que quiser mandar na sua vida e fazer a sua vontade para agradar a si próprio, pode continuar como cristão, mas nunca será vitorioso no seu viver, e nem terá jamais o testemunho do Espírito na sua consciência cristã de que esta em tudo agradando a Cristo e fazendo o seu querer.
O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós para que em nosso viver possamos demonstrar ao mundo. Caráter este sem imperfeição, como revelado nos tipos, símbolos, figuras e nas inúmeras profecias messiânicas do Antigo Testamento, e em diversas passagens do Novo Testamento.
É natural em nós, querermos dominar algum tipo de assunto e, quando se trata do amor, muito sabemos, mas praticamos pouco. Por exemplo, sabemos que o amor é a maior de todas as virtudes cristãs, mais importante que a fé ou a esperança como nos ensina Paulo na carta escrita aos Coríntios. Sabemos que o amor é o solo mesmo onde brotam e se desenvolvem todas as demais virtudes espirituais. Todavia, o que talvez nos surpreenda é que não há novo nascimento sem que o amor haja sido implantado na alma. A alma egoísta não pode ser uma alma regenerada.
João na sua primeira carta declara enfaticamente que o amor é produto do novo nascimento – “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” Deus é amor, e o amor vem da parte de Deus. Aquele que nasceu de Deus recebeu o implante da natureza altruísta. Tal indivíduo automaticamente amará a seu próximo, embora isso sempre deva ser fortalecido e incrementado, conforme a alma se vai tornando mais espiritual.
O amor consiste no interesse por nossos semelhantes como aquele que temos naturalmente por nós mesmos. Trata-se de um altruísmo puro, a negação do próprio ‘eu’ visando o bem-estar alheio. Consiste em desejar as vantagens e a prosperidade, física e espiritual, em favor dos outros, como naturalmente anelamos para nós mesmos. Esse amor ao próximo é, ao mesmo tempo, amor a Cristo. Poucas almas podem amar diretamente a Deus, e somente quando a alma já ascendeu o suficiente na direção de Deus é que esse amor pode ocorrer na forma de contemplação.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. I