Não ameis as coisas do mundo.
1 João 2:15
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”
Desde a antiguidade a idolatria sempre esteve presente na história da humanidade. Sempre houve os que acreditavam que nas imagens e esculturas habitava um ser ou força sobre-humana, ou a própria divindade. Os ídolos eram feitos de madeira, pedra ou barro, e algumas vezes de ouro ou prata. No sentido bíblico, a idolatria inclui a adoração de qualquer coisa que não seja Deus, que, neste caso, inclui seres vivos ou inanimados. No meu “radicalismo religioso” tenho dito que hoje o celular/internet tornou-se um ídolo na vida de muitas pessoas.
A idolatria tem sido praticada desde os tempos primitivos. O antigo mundo oriental era completamente politeísta. Tudo o que ocorria, fosse bom ou mau, era atribuído aos deuses, pois a vida não era separada em categorias religiosa e secular. A natureza e suas forças inexplicáveis foram, provavelmente, as primeiras divindades adoradas pelo homem primitivo. O sol, a lua, as estrelas, o fogo e o trovão eram objetos de adoração, pois o homem não os conseguia explicar e eles pareciam mais poderosos do que ele.
A idolatria é a personificação do desejo e do pensamento humanos. Os ídolos, embora feitos de muitas formas e tamanhos, realmente representam a imagem do homem, pois os ‘ídolos’ expressavam os pensamentos, os desejos e os propósitos do homem. O orgulho do homem levou-o a acreditar mais em si mesmo do que em Deus; por conseguinte, seus ídolos eram de fato expressões de uma adoração de si mesmo –“Também está cheia de ídolos a sua terra; inclinaram-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos.” A Bíblia repetidamente descreve o homem como humilhando a si mesmo quando adora aquilo que ele mesmo fez com suas próprias mãos.
A impressão que temos quando lemos, na Bíblia, a história dos judeus é a de que o Senhor admitia a idolatria entre o seu povo, pois, durante grande parte de sua história, os israelitas não julgavam o ídolo do lar incompatível com Yahweh. Isso pode ser verificado no livro dos Juízes e também em Samuel. Até na família do rei Davi se faz menção da existência de ídolos nos lares. Evidentemente, eles são mencionados com desaprovação divina.
Em muitos lugares do mundo simples toras de madeira têm sido erigidas em memória de pessoas amadas ou de heróis já falecidos. Um culto religioso então desenvolve-se, quando tal imagem é alvo de preces e oferendas, a fim de aplacar aquele suposto espírito.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia Bíblica Merril C. Tenney, vol. 3