A proibição divina a respeito do incesto.
Levítico 18:6; Deuteronômio 27:22
“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.”
“Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe! E todo o povo dirá: Amém!”
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro – “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo“. A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” e não em “concupiscência”. Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados.
A expressão “descobrir a sua nudez”, abrange tudo o que se refere à práticas sexuais impuras e ilícitas. Isso inclui práticas aproximadas do ato sexual consumado. Qualquer tipo de prática sexual que resulta em descobrir, expor, ou ver a nudez de alguém que não seja seu legítimo cônjuge, viola as fronteiras da pureza e comete pecado grave diante de Deus.
Inúmeros termos são usados na Bíblia para descrever o comportamento imoral, bem como revelam a extensão desse mal. Um destes termos é a porneia (grego), que tem o sentido do conhecemos como ‘fornicação’. Este termo descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo – “Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor“; “Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.”
Dentro deste contexto, podemos citar, também, a lascívia (gr. aselgeia). A lascívia denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa. Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se participante de uma conduta antibíblica – “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia…“. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela. A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.