A morte foi cravada no lenho da cruz.
1 Coríntios 15:55,56
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.”
Indiscutível e indubitavelmente a morte é, para muitos, o pior inimigo. Ela é temida pelos crentes em Jesus Cristo pelo fato de ela o salário do pecado. Ou seja, ela é a exigência que o pecado faz à toda a humanidade – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, isso significa que a morte é um direito adquirido pelo pecado. O temor pela morte não se dá por ser ela desconhecida. Embora ninguém tenha ‘voltado’ da morte para dizer como é o outro lado, todavia, sabemos que apenas dois destinos aguardam os que morrem e, esse destino não é determinado depois que morremos, mas enquanto estamos vivos.
Chega a ser dramático o esforço que muitas pessoas empenham na vã tentativa de disfarçar o horror que a morte causa. Ainda que ninguém saiba o momento de sua morte, todavia ninguém quer sair deste mundo. Ninguém acha a morte um tema saudável para ser tratar em conversas informais, nem os que já estão morrendo gostam de tratar deste assunto. A morte é, sem duvidas, uma das certezas que toda a humanidade tem, entretanto, ela pode ser contemplada por dois ângulos – julgamento divino por causa do pecado e, ‘transição’ para uma vida eterna junto ao nosso Criador.
Mas, nós crentes, ainda que não seja uma tarefa fácil, encaramos a morte pela fé, crendo que, mesmo que nossos restos mortais permaneçam neste mundo, nossa alma/espírito se encontrará com nosso Deus. Enfrentamos esse terrível inimigo com tranquilidade porque cremos que Jesus Cristo tendo-a derrotado na cruz, devolveu-nos a esperança de vida eterna com Deus. Jesus tragou a morte na cruz. Não foi a morte que tragou Jesus, muito pelo contrário, Ele mesmo se entregou para que ela fizesse o que lhe era de direito a fim de receber o seu ‘salário’.
A morte do crente não significa que ele está quitando a sua divida com o pecado, isso já foi feito na cruz do Calvário por Jesus, mas, vista de um ângulo diferente, ele significa que o crente finalmente alcançou a bendita esperança – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.