Jesus trata a Lázaro como amigo.
João 11:11
“Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.”
O contexto fala de uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus, que desfrutava de íntima comunhão com Ele, e que era especialmente amada por Ele. Apesar disso, Lázaro experimentou tristeza, aflição, enfermidade e morte. A tradição rabínica diz que Lázaro não tinha mais que trinta anos quando morreu e foi ressuscitado por Jesus e, que teria vivido mais trinta depois disto. Semelhantemente, hoje esse tipo de aflição pode atingir os crentes fiéis a Deus; os seus escolhidos. Famílias como a de Lázaro, Maria e Marta talvez exclamem – “Até quando te esquecerás de mim, Senhor?“. Jesus, todavia, declara que a demora dEle não é falta de amor, misericórdia, ou de compaixão e sim para a glória de Deus e do seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem.
Jesus adiou sua ida para ir ver a família que amava, a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de Jesus aparentemente indicam que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era nada disto, pois João destaca repetidas vezes que Jesus amava a família e compartilhava da sua tristeza. Jesus tinha um cronograma e um propósito diferentes daquilo que eles queriam. Isto é, Marta e Maria desejaram que Jesus estivesse ali antes de o irmão falecer a fim de evitar que sofressem com a perda do irmão, mas para Jesus, curar uma enfermidade ou ressuscitar alguém, é indiferente. O cronograma e a vontade de Deus, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso desejo. Deus nos atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
O milagre da ressurreição de Lázaro foi um sinal indicador de que Jesus é a ressurreição e a vida. Foi uma demonstração daquilo que Deus fará com todos os crentes que morreram, pois eles, também, ressuscitarão dentre os mortos. Para quem crê em Jesus, a morte física não é um fim trágico. É, pelo contrário, a admissão à vida eterna e abundante e, à comunhão com Deus.
João, no relato da história de Lázaro enfatiza que temos um Deus que se importa conosco, a ponto de demonstrar toda sua comoção publicamente. Esta descrição contrasta com o conceito grego comum naquela época de que os deuses eram indiferentes, não se envolviam com os seres humanos. Mas Jesus demonstrou muitas emoções (compaixão, indignação, tristeza e até mesmo frustração). Muitas vezes. Jesus expressou profundos sentimentos; jamais devemos ter medo de revelar os nossos verdadeiros sentimentos a Ele, pois Jesus os entende, porque os experimentou.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal (Extraído e adaptado).
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.