A mulher criada por Deus para ser um ‘ajudadora idônea’.
Gênesis 2: 18-20
“E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.”
A feminilidade é um conjunto de comportamentos, atributos e, assim como na masculinidade, responsabilidades inerentes a cada sexo (dentro do conceito bíblico). Assim, de modo geral, a feminilidade está ligada estritamente às mulheres e meninas. Embora a situação da mulher, no seio da sociedade humana antiga, tenha degenerado rapidamente, devido às consequências do pecado, que fazem o homem mostrar-se cruel com seus semelhantes mais fracos, quando analisamos o relato de Gênesis sobre a criação, mais especificamente quanto à criação da mulher e sua real condição em relação ao homem, o texto bíblico nos transmite com clareza que a mulher, como contraparte feminina do homem, é algo essencial à imagem de Deus, segundo essa imagem é refletida no gênero humano.
Todas as legislações dos povos, desde as mais antigas, até hoje, nunca se descuidaram de regulamentar sobre o papel da mulher na sociedade humana como esposa, como mãe, como filha solteira, etc. Todos os muitos preceitos legais têm procurado aliviar a situação de inferioridade a que a mulher foi reduzida desde o início. Entretanto, psicologicamente, muitas mulheres (nem todas, é claro!), por uma questão até mesmo cultural, preferem ser dirigidas pelo homem. O que elas não querem é ser brutalmente dirigidas. E o homem, até por uma questão de psicologia masculina, gosta de proteger as mulheres que estejam sob seu cuidado. O ruim é que alguns homens, em vez de se mostrarem ternos e protetores, tornam-se ditadores.
Tanto o desvio de comportamento do homem no tratamento com a sua mulher e, o desvio do comportamento da mulher em se rebelar contra o governo do seu marido podem ser explicados como resultantes do pecado, o que fez os seres humanos (tanto homens como mulheres) tomarem-se ‘selvagens’ para com os seus semelhantes.
O fato de o pecado de Eva ter sido praticado por ignorância (falta de conhecimento profundo do que Deus determinara a Adão) – “E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”, isso redime (parcialmente) a mulher porque, como um ser mais fraco que Adão, ela foi enganada por Satanás. Nem por isso, a mulher deixou de ser ‘ajudadora’ do homem, alguém que lhe fosse ‘idônea’, o que aponta não somente para o fato de que a mulher complementa espiritualmente ao homem, mas até mesmo anatomicamente, no que diz respeito ao aspecto físico.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia Bíblica de Champlin, vol 4