"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O tesouro do Evangelho guardado em vasos de barro.

II Coríntios 4: 7
 “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.

A preciosa mensagem da salvação em Jesus Cristo, que tem valor supremo, foi confiada por Deus a seres humanos frágeis e falíveis. A ênfase das palavras de Paulo, porém, não estava no recipiente perecível, mas em seu conteúdo de valor inestimável — no poder de Deus que habita em nos. Mesmo sendo fracos, Deus nos usa para transmitir suas Boas Novas e nos dá poder para fazer a sua obra. Saber que o poder é de Deus, e não nosso, deve nos afastar do orgulho e nos motivar a manter nosso contato diário com Ele, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que as pessoas vejam Deus por nosso intermédio.

A pior coisa que pode nos acontecer é quando concedemos espaço para o cultivo do orgulho em nosso ser e, isso não é prejudicial apenas nas coisas que apontam para a religiosidade, o sentimento de orgulho é maléfico em todas as áreas da nossa vida. Mas quando se trata da nossa cooperação para a expansão do Evangelho do Reino de Deus neste mundo, a tendência é se agravar de maneira que o crente orgulhoso passa a agir como se fosse o próprio Deus – “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte”.

O crente é somente, e tão somente, um vaso de ‘barro’ que, às vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores. Mas, conforme Paulo escreveu nos dois versículos subsequentes, – “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;” o crente não é derrotado por causa do ‘tesouro celestial’ que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana. Isto significa que em toda aflição podemos ser mais do que vencedores mediante o poder e o amor de Deus, e que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos, nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de Cristo, e permitem que a sua vida seja manifesta em nossos corpos.

A idéia que Paulo quer nos transmitir usando a metáfora de vaso de barro em alusão ao nosso corpo é a de nos conduzir de forma definitiva à compreensão do quão frágeis nós somos. Quanto mais consciência nós temos desta realidade, mais na dependência de Deus nós nos colocamos. A nossa ‘utilidade’ como vasos nas mãos de Deus não depende de quanto conhecimento teológico nós temos e, muito menos das funções ou cargos que exercemos nas igrejas. A nossa utilidade nas mãos de Deus depende do quanto estamos dispostos, voluntariamente, a ser usados.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

– Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo com comentários do Pr. Antônio Gilberto.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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