"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia.

Efésios 5: 8
 “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.

O título desta última lição é bem orientativo sobre a nossa real condição (como crentes) neste mundo. Provisoriamente estamos neste mundo e, enquanto estivermos aqui devemos viver de maneira que honremos Àquele que nos sustenta aqui. Por isso, assim como os filhos imitam os pais, devemos seguir o exemplo de Jesus – Seu grande amor por nós levou-O a sacrificar-Se para que pudéssemos viver. Nosso amor por nossos semelhantes deve ser da mesma espécie — um amor que vai além do afeto, que é capaz de ‘sacrificar-se’ em beneficio dos outros.

O contexto em que está inserido o versículo acima, traça o perfil do verdadeiro filho de Deus neste mundo. Paulo, no capítulo cinco da carta escrita aos Efésios, fala dos costumes e modo de viver das pessoas do mundo. É um tipo de comportamento que nem nas mínimas coisas, deve ser imitado pelos crentes. Histórias obscenas e piadas grosseiras e indecorosas são tão comuns, na nossa sociedade, que muitas vezes são aceitas naturalmente. Porém, Paulo avisa que a linguagem imprópria não deve ter lugar na conversação dos crentes porque não reflete a presença de Deus em nós. Como podemos louvar a Deus e lembrar aos outros a Sua bondade se nossas palavras são tão vulgares?

Paulo não está proibindo todo e qualquer contato com os incrédulos. Jesus ensinou que seus seguidores devem se tornar amigos dos pecadores, a fim de conduzi-los a Ele – “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.” Na verdade, Paulo está dizendo que não podemos tolerar o estilo de vida de pessoas que encontram desculpas para seu comportamento impróprio e recomendam aos outros que façam o mesmo — quer pertençam a Igreja quer não.

O nosso relacionamento com o ímpio não exige que compactuemos com seu modo de vida e, muito menos, que aprovemos sua conduta. Da mesma forma deve ser nosso relacionamento com o incrédulo (aquele que congrega conosco). Embora estejamos frequentando a mesma igreja, todavia, isso não implica em aceitarmos seu modo de vida, pois, tais pessoas podem rapidamente contaminar o corpo de Cristo e ameaçar  sua unidade e propósito neste mundo. Devemos ser amigos dos incrédulos visando levá-los a Cristo, porém cautelosos com todo aquele que é ‘fornicador ou impuro, ou avarento’ ou, em relação aqueles que se opõem a tudo aquilo que a igreja de Cristo defende.

Como sempre dizemos – é mais provável que tais pessoas nos influenciem para o mal do que as convencermos a praticar o bem.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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