A providência salvífica de Deus na história humana por meio de uma família.
Gálatas 3: 16; 4: 4
“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade. Não diz: E às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo.”
“… mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei…”
Abraão tornou-se o pai da humanidade no aspecto espiritual, representando um aspecto da missão de Cristo como Cabeça da raça e Restaurador de todas as coisas – “… de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” Sua incontável posteridade simboliza as famílias que pertencem a Cristo, Abraão representa os verdadeiros crentes, que abandonam a idolatria e seguem a Deus, quando respondem afirmativamente ao pacto que Deus firam com o homem.
A resposta de Abraão à revelação divina resultou numa íntima relação entre ele e Deus. Inicialmente, ele expressou sua fé e confiança em Deus pela obediência ao migrar para Canaã, com o custo de separar-se de sua família. Através dos altares que ele erigiu em vários lugares onde viveu, deu um testemunho público do fato de que tinha compromisso de adorar a Deus, em meio a um ambiente de idolatria. Seu conhecimento de Deus foi aumentando à medida que Deus lhe dava a conhecer os detalhes dos planos futuros para a sua descendência.
Através da fé, obediência e comunhão de Abraão, esse relacionamento divino-humano entre ele e Deus tomou-se tão singular, que ele mais tarde foi conhecido como “o amigo de Deus” – “… e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.”
O amor, a provisão, o propósito e a orientação de Deus foram evidentes de modo constante na vida de Abraão. Na sexta promessa que ele recebeu de Deus, Abraão se tomou consciente do fato de que o amor de Deus seria abundante para com ele ao abençoá-lo, de modo que seus descendentes se constituiriam numa grande nação e finalmente trariam bênçãos para todas as nações da terra.
O padrão de vida moral e ética de Abraão mostrava que ele servia um “Deus Todo-Poderoso”. Foi este Deus que deu testemunho a respeito de Abraão, dizendo – “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor, e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1