Igreja de Cristo – chamada para ser sal da terra e luz do mundo.

Mateus 5: 13-14
 “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.”

Nos dias do ministério terreno de Jesus, a grande maioria dos grupos religiosos de Israel viviam como sal, mas sem nenhuma eficácia quanto as propriedades benéfica dele. Na verdade, eles se apreciavam serem vistos como sal, mas desprezavam suas propriedades. Não tinham a capacidade de preservar nada e, muito menos de temperar alguma coisa, tinham perdido completamente o sabor. A santidade começa no interior do indivíduo, mas se não for exteriorizada, tal individuo não pode demonstrar no mundo. Aquilo que somos (como crentes) tem que ser colocado de maneira que a sociedade perceba, a fim de que o desejo de Jesus se cumpra; para que, vendo o caráter da Igreja e suas ações, o nome do Pai, que está nos céus, seja glorificado.

Se um tempero não tiver sabor, não fará diferença. Se os crentes não fizerem um esforço para influenciar o mundo ao seu redor, serão de pouco valor para Deus. Se formos semelhantes ao mundo, não teremos importância. Os valores cristãos não devem ser misturados com os mundanos, a fim de que influenciemos as outras pessoas positivamente, da mesma maneira que o tempero na comida ressalta o melhor sabor.

Nas trevas, impossível esconder uma luza que esteja brilhando. Seria o mesmo que tentar esconder uma cidade que esteja situada no topo de uma montanha. A noite, sua luz pode ser vista a quilômetros de distância. Se vivermos para Cristo, brilharemos como luzes e mostraremos aos outros como Cristo realmente é. Mas esconderemos nossa luz se ficarmos quietos, quando deveríamos falar; se juntarmo-nos a multidão; se negarmos a luz; se deixarmos que o pecado escureça a luz que há em nós; se não explicarmos aos outros sobre a origem de nossa luz; se ignorarmos as necessidades dos outros.

Os crentes são o sal da terra. Duas propriedades do sal são o sabor e o poder de preservar da corrupção. O crente e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. As igrejas mornas apagam o poder do Espírito Santo e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por Deus. Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens, os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal