Os motivos de evangelização de Paulo eram sem interesse financeiro.
I Coríntios 9: 16-18
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo, para não abusar do meu poder no evangelho.”
Pregar as Boas Novas era o dom e a chamada de Paulo. Em certo momento ele declarou que não podia parar de pregar ainda que quisesse. Ou seja, Paulo era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus, usando seus dons para a glória do Senhor. As metas da vida de Paulo eram glorificar a Deus e levar as pessoas a Cristo. Desse modo, ele estava livre de qualquer posição filosófica ou embaraço material que pudesse desviá-lo enquanto disciplinava a si próprio severamente para alcançar sua meta. Isso se chama disciplina. A vida cristã envolve tanto a liberdade quanto a disciplina.
Paulo se refere à sua própria pessoa como exemplo de abnegação por amor ao próximo. Renuncia a seus próprios direitos em consideração às convicções dos outros, a fim de não limitar seu ministério, nem estorvar o evangelho. Isso não significa que Paulo estava transigindo com os princípios cristãos, nem que procurava agradar os outros, visando a conquistar a sua estima. O que Paulo diz de si mesmo é que estava disposto a conformar-se com os padrões e convicções das pessoas a quem está disposto a ajudar, contanto que não haja violação dos princípios bíblicos. Paulo nos ensina que, se ofendemos as pessoas por desconsiderar as convicções delas, nosso ministério pode ficar gravemente prejudicado.
Ao declarar que não ’tinha do que se gloriar’ pregando o evangelho de Cristo, Paulo deseja nos transmitir duas mensagens. A primeira diz respeito à origem do evangelho. Paulo desejava que os leitores da carta entendessem que o evangelho não tinha origem nele. O evangelho de Cristo não é uma mensagem que o pregador elabora, por seu próprio conhecimento teológico ou capacidade em discursar eloquentemente em público.
A segunda mensagem transmitida por Paulo diz respeito à nossa obrigação de pregar o evangelho. Paulo não pregava por orgulho próprio, mas por obrigação divina. Ele não tinha outra escolha, porque Deus, de modo soberano, o havia separado para a obra. Deus não nos impõe por força a realizar algo para Ele, porém seu Espírito Santo, agindo em nosso íntimo, nos constrange amorosamente, a desejar que outras pessoas (sem nenhuma acepção) alcancem de Deus o que temos alcançado.
Ser um pregador do evangelho de Cristo não pode ser visto como uma profissão, antes é um privilégio, oportunidade e honra que Deus concede aos homens. Sendo assim, devemos fazê-lo sem nenhum interesse financeiro, mas como está escrito – “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” Se formos abençoados com alguma oferta. Deus seja louvado!
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia Estudo MacArthur.