Cada cristão deve experimentar a Jesus e anunciá-lo com todo comprometimento.
II Coríntios 4: 11-14
“E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida. E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos, sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.”
Embora na igreja de Corinto houvesse membros capacitados (espiritualmente) para ensinar o povo, todavia, pela essência das duas cartas que Paulo escreveu a essa igreja, temos a nítida impressão de que eles estavam fazendo a coisa certa pelos motivos errados. E, fazer a obra de Deus pelos motivos errados é tão inútil quanto não realizá-la. Evidentemente que a inutilidade aponta para os que exercem alguma função nas igrejas visando honra para si mesmo.
O desejo de Paulo é que todos que fossem alcançados por suas palavras (escritas) possam chegar ao entendimento de que testemunho só pode ser dado por alguém que tem conhecimento ou experiência com os fatos. Entender tecnicamente como funciona determinadas coisas não é o mesmo que ter experiência com o funcionamento prático delas. Nossa vida espiritual é semelhante a isso – entender tecnicamente o que Jesus fez na cruz não é o mesmo que participar da crucificação com Ele. Aliás, entender tecnicamente o que Jesus realizou na cruz em favor da humanidade não proporciona salvação a ninguém.
Em outros artigos já abordamos esse assunto, mas voltamos a repetir – missionário não é ‘garoto propaganda’ de denominações evangélicas. Eles não podem ser enviados ao campo missionário para representar exclusivamente suas igrejas. Eles são representantes do Reino de Deus – Arautos do Evangelho de Jesus Cristo. Por isso, é que só podem ser enviadas ao campo missionário aquelas pessoas que possuem alguma experiência do poder do Espírito Santo em suas próprias vidas.
Dentre outras interpretações que o texto “estamos sempre entregues à morte” nos oferece, podemos, também sem nenhuma hesitação, interpretá-lo na forma literal, ou seja, muitos missionários enfrentam diária e constantemente a morte, no seu aspecto físico. Mas o nosso consolo é que, para o mundo (seu sistema pecaminoso) já estamos mortos e, por causa disto, nenhum poder influenciador deste mundo pode nos afetar. Aquele que vive (diariamente) profundas experiências com o Espírito Santo de Deus está plenamente capacitado para anunciar e testemunhar (de maneira prática e, não apenas teológica) do que Jesus realizou na cruz.
Falar do que crê pode até demonstrar pouco conhecimento teológico, mas, sem dúvida alguma, evidencia uma vida de profunda experiência.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.