Tudo o que foi previamente acordado deve ser cumprido.
Mateus 5: 37
”Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.”
Parece absurdo, mas o número de missionários que são enviados ao campo e, posteriormente deixados à mercê dos próprios recursos (e alguns não tem nenhum) é algo incompreensível. Muitos líderes (pastores) de igrejas não cumprem com suas palavras assegurando o sustento do missionário no campo e, para piorar o comportamento destes líderes, quando algum irmão da igreja, voluntariamente, faz uma oferta pessoal ao missionário é taxado de rebelde. É repreendido pelo pastor com o discurso de que quem tem sabedoria e autoridade do Espírito Santo para administrar as ofertas missionárias é ele (o pastor). Assim toda oferta deve obrigatoriamente ser entregue a ele.
Tenho conhecimento de ‘missionários’ que foram enviados ao campo debaixo de muitas e falsas promessas (inclusive a de que tinham sido vocacionados para cumprir a Grande Comissão) proferidas pelo pastor assegurando-lhes sustento em todos os aspectos. Destes casos que tenho conhecimento, os missionários que não voltaram para sua cidade de origem, foram ‘adotados’ por outras igrejas e outros continuaram a obra missionária com os próprios recursos (neste caso, a fonte dos recursos não está no próprio missionário, mas nas portas que o Senhor da seara providenciou para ele).
O contexto do versículo 37 do capítulo 5 de Mateus é um ensino de Jesus enfatizando a importância de dizer a verdade. Geralmente as pessoas quebram os votos e usam a linguagem sagrada de maneira casual o negligente. Manter os votos e as promessas é importante; constrói a confiança e torna os relacionamentos possíveis. Mas a Palavra condena a atitude daqueles que fazem votos casualmente, empenhando sua palavra, quando sabem que não os cumprirão, e dos que juram falsamente em nome de Deus.
Os juramentos são necessários em certas situações, apenas porque vivemos em uma sociedade pecadora, que cria e nutre a desconfiança em todas as esferas e, infelizmente isso atingiu a igreja. Os juramentos eram comuns, mas Jesus disse a seus seguidores para não jurar, a palavra deles deveria ser o bastante – “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação.”
O que as pessoas que estão ao nosso redor dizem a nosso respeito daquilo que é concernente ao cumprimento do que falamos. Somos de fato pessoas ‘de palavra’? A veracidade parece tão rara, que muitas vezes sentimos necessidade de finalizar nossas declarações com a expressão ‘eu prometo’. Quando dizemos a verdade durante todo o tempo, vamos nos sentir menos pressionados a apoiar nossa palavra em juramentos ou promessas.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.