A pregação do Evangelho como o dever de cada crente.
I Coríntios 9: 16
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!”
O sangue hebraico que corria nas veias de Paulo como descendente da tribo aguerrida de Benjamim; sua notável educação hebraica e greco-romana, o seu zelo religioso como fariseu que era, e agora a sua profunda espiritualidade cristã, o poder de Deus que nele operava; tudo isso aliado a sua total consagração a Cristo, produziu nele o grande e impar arauto do evangelho, apóstolo do Senhor Jesus Cristo, pregador, mestre, missionário, fundador de igrejas locais e grande escritor sacro. De fato, a vida verdadeiramente cristã e consagrada inteiramente ao Senhor Jesus e dedicada ao labor cristão não é um ‘mar de rosas’, como pensam aqueles que logo recuam.
Paulo testifica disso escrevendo – “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos“. Nos escritos de Paulo aparecem repetidas vezes a figura, ora do atleta; ora do soldado. Ele, em suas prisões por causa do evangelho ficava acorrentado a um soldado. Certamente, muitos desses soldados, Paulo os ganhou para Jesus.
Nas figuras usadas por Paulo, tanto o soldado, como o atleta, quando profissionais, é necessária e requerida total renúncia e submissão no desempenho de suas carreiras e para a obtenção de vitória em suas competições, bem como na guerra. A vida consagrada e de renúncia do cristão é bem espelhada na vida do apóstolo Paulo.
Na carta escrita aos crentes de Corinto, Paulo está dizendo que suas mensagens não foram elaboradas sobre conceitos ou filosofias próprias. Não são dele (própria autoria) as mensagens que pregou, elas sempre foram e sempre serão mensagens do evangelho de Cristo. O máximo que conseguimos fazer (quando conseguimos) é interpretar e aplicar de acordo com as circunstancias na vida dos que ouvem.
O ‘ai de mim’ declarado por Paulo pode ser visto sob dois aspectos. Primeiro, ele pode apontar sobre a miserabilidade dos que recebem o evangelho e o guarda sobre ‘sete chaves’ (o talento enterrado); e, segundo, pode apontar para a fidelidade em anunciar com fidelidade a Palavra escrita, sem adulterá-la.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia com comentários do Pr. Antônio Gilberto.