A Igreja como o sacerdócio real.
I Pedro 2: 9
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Frequentemente nosso julgamento próprio sempre nos coloca um nível acima das outras pessoas. Isso, às vezes, é um empecilho para um relacionamento sadio, pois, as pessoas vão nos evitar por se sentirem diminuídas. Crente não é melhor do que nenhum outro ser humano, por mais miserável que este possa ser. Somos, sim, diferentes. Fomos particularmente escolhidos por Deus e chamados para representá-Lo às outras pessoas. Nosso valor se origina por sermos filhos de Deus. Nosso valor está naquilo que Deus faz através de nós, não naquilo que nós fazemos por nós mesmos.
No antigo povo de Israel havia para cada família um sacerdote, que era o chefe da casa. Em seguida, apareceu o sacerdócio como ordem separada, pertencente a uma única tribo. Em nenhum momento, porém, todos os israelitas foram sacerdotes. Em Cristo Jesus, entretanto, todos os crentes se tornam sacerdotes, porquanto lhes foi obtido, através do evangelho, acesso superior a Deus, o qual também lhes é aberto mediante a missão salvadora de Cristo.
No tocante ao ‘sacerdócio dos crentes’, devemos considerar que esse sacerdócio se verifica por direito de primogenitura; quando nos tomamos filhos de Deus, naturalmente temos acesso a Deus Pai. Esse sacerdócio indica acesso superior a Deus. O verdadeiro acesso não pode ser mais obtido por um único homem, o sumo sacerdote; e isso, no tocante à expiação, apenas uma vez por ano. O crente individual tem acesso ao Santo dos Santos. O nosso Sumo Sacerdote aguarda nossas buscas e petições de toda a sorte, e não meramente aquelas que dizem respeito ao pecado. ALELUIA!
O crente, na qualidade de sacerdote, oferece um sacrifício superior – seu próprio corpo vivo – “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. O louvor de sua vida e de seus lábios. Na qualidade de sacerdote, o crente, tal como Cristo e o Espírito Santo, é um intercessor em favor de outros. O sacerdócio leva-nos à comunhão com Deus, que é nosso Pai – “… e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!”.
Portanto, o sacerdócio é um meio de comunhão e, nessa capacidade, um meio transformador de nossa natureza, segundo a imagem de nosso Irmão mais velho – “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 6
Que o SENHOR Deus Eterno continue abençoando sua vida e continue lhe capacitando para o ensino. Sou grata por ter a oportunidade de ler sobre nossa condição de povo de Deus, de ser escolhida. Glória ao SENHOR. Que possamos a cada dia valorizar essa condição em gratidão àquele que nos tirou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Graça e Paz minha querida irmã Maria Josilda
Deus te abençoe.
Erivelton Figueiredo