Cuidando dos santos.
I Coríntios 16: 1
“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia.”
O ideal é que a igreja local fosse uma pequena réplica da Igreja universal (a fiel e verdadeira). Isto é, ela (a igreja local) deveria ser composta de pessoas pertencentes a todas as situações históricas, culturas raciais ou étnicas e níveis socioeconômicos, que nasceram de novo e compartilham a dedicação de suas vidas ao senhorio de Jesus Cristo. Todavia, infelizmente, semelhantes ideais espirituais são raramente alcançados entre as pessoas. Assim como nos tempos do Novo Testamento, é possível haver nas assembleias cristãs locais crentes falsos entre o rebanho. E assim, a despeito das melhores intenções, a igreja local muitas vezes fica aquém do caráter e natureza da Igreja universal verdadeira.
São extraordinários os relatos de Lucas no livro de Atos dos Apóstolos a respeito do agir do Espírito Santo. Ficamos maravilhados, não somente diante da grande aceitação inicial dos primeiros dons, profecia e exortação, exteriorizadas pelo apóstolo Pedro – cheio do Espírito Santo – quando cerca de três mil pessoas foram salvas, mas também diante da continuada aceitação por aqueles que foram alcançados pelo ministério de uma Igreja revestida do poder do Espírito Santo e por Ele ‘equipada’.
Os crentes dos dias atuais, principalmente os pentecostais, não podem perder de vista a importância bíblica e teológica de continuar prestando atenção e obediência à soberana atuação do Espírito de Deus. Suas ações são manifestas, não somente em demonstrações incomuns de poder miraculoso como também de maneira normativa, cuja orientação e assistência são, às vezes, quase imperceptível – “E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte perante a face do SENHOR. E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto; e, depois do terremoto, um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.”.
A Igreja foi instituída para ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo. Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento quanto nas epístolas neotestamentárias. Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus – “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.” Assim como em todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton