O poder contagioso do pecado.

I Coríntios 5: 6
 “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?”

O fermento, embora fosse utilizado na culinária pela sociedade dos tempos bíblicos, todavia, biblicamente o fermento ( levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual – “Sete dias se comerão pães asmos, e o levedado não se verá contigo, nem ainda fermento será visto em todos os teus termos.” Neste sentido, os seguidores de Cristo devem sempre guardar-se contra os ensinamentos (fermentos) dos que pregam ideias humanas, tradições sem base bíblica ou um evangelho secular e humanista.

Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniquidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o Espírito Santo não terá lugar nessa igreja. Obviamente que devemos tomar imenso cuidado ao tratar de assuntos dessa natureza dentro das igrejas.

A Igreja deve disciplinar o pecado flagrante entre seus membros. Tais pecados desenfreados podem polarizar e paralisar uma igreja. A correção, porém, nunca deve ser vingativa. Em vez disso, deve ser dada de modo que ajude a trazer a cura. Os crentes coríntios se recusaram a lidar com um pecado especifico naquela igreja: um homem estava tendo um relacionamento pecaminoso com sua madrasta. A igreja estava ignorando a situação; Paulo disse que ela tinha a responsabilidade de manter os padrões de moralidade encontrados nos mandamentos de Deus.

O papel da igreja deve ser o de ajudar, não magoando nem ofendendo, antes, motivando as pessoas a se arrependerem de seus pecados e retornarem a comunhão. Excluir alguém do rol de membros de uma igreja deve ser o ultimo recurso de uma ação disciplinar. Não deve ser um ato de vingança, mas de amor, da mesma maneira que os pais castigam os filhos para corrigi-los e restaurá-los. Excluir do rol de membros não implica em expulsar da igreja.

Os crentes de Corinto não perceberam que permitir que o pecado existisse na igreja afetaria todos os seus membros. Paulo não esperava que alguém estivesse isento de pecados — todos os crentes lutam diariamente contra o pecado. Ele falou contra aqueles que pecavam deliberadamente, não sentiam nenhuma culpa nem se arrependiam. Esse tipo de pecado não  pode ser tolerado na igreja porque afeta outras pessoas. Temos uma responsabilidade para com os outros crentes.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.