O culto, os oficiantes e a liturgia na Antiga Aliança.
Hebreus 9: 3-4
“Mas, depois do segundo véu, estava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos, que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto”
Apesar de ter sido o próprio Deus quem estabeleceu a liturgia cultica da antiga aliança, em hipótese alguma, Ele estava atentando para a liturgia em si, mas Sua atenção estava voltada para o adorador. Os utensílios do culto, o oficiante do culto, bem como a liturgia do culto, eram sombras de um Novo Concerto que substituiria o antigo. Embora a liturgia não seja a essência do culto, ela deve ser observada pelo oficiante do culto, para que possa haver um culto dentro dos parâmetros divinos, dentro das especificações bíblicas, ou seja, “tudo sendo realizado com decência e ordem”.
Na Antiga Aliança, o Santo dos Santos era o lugar, no Tabernáculo, onde certamente o sacerdote encontraria Deus. Deus deu a Moisés todas as especificações do Tabernáculo para que, se feito segundo Sua vontade, este seria o lugar da habitação de Deus junto com Seu povo. No Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, o sacerdote entrava para “ver “ Deus, porém, quando chegava esse dia, o sacerdote deveria obedecer toda uma liturgia para transpor o Véu. O Véu, numa interpretação “tresloucada”, deveria ter um aviso pendurado com os seguintes dizeres: “CUIDADO, RISCO DE VIDA”. Porque, o sacerdote deveria estar consciente de que, para transpor aquele Véu, sua vida deveria estar ilibada diante de Deus. O Santo dos Santos por ser o lugar da habitação do Senhor no meio do Seu povo, era SAGRADO e acessível somente uma vez por ano.
Das cinco principais ofertas e sacrifícios da Antiga Aliança, uma era totalmente espontânea e as outras eram exigências. As ofertas e sacrifícios, se observados com rigor, satisfaziam a Deus, e, assim, o culto do adorador era recebido por Deus. Porém, nada se aproveitaria se todas as exigências fossem cumpridas e, na hora de ofertar espontaneamente, não havia esse sentimento no adorador.
A Oferta Pacífica, fala da comunhão e paz que há entre adorador e Deus, e, isso só pode vir através de um íntimo relacionamento entre Deus e o ofertante. Ninguém poderia chegar ao Altar para oferecer a Oferta Pacífica, sem antes haver passado pela Oferta da Expiação, ou seja, não poderia haver qualquer comunhão do pecador com Deus, sem que antes, uma vítima substitutiva pelo pecado fosse oferecida. Cumprindo esta exigência, o ofertante podia chegar para oferecer a Oferta Pacífica, e gozar da paz oferecida pelo Senhor.
O rasgar do Véu, que era o limite de aproximação entre o homem e Deus, pôs fim a essa limitação. Hoje, já não precisamos esperar os dias de culto em nossas igrejas para adorar a Deus, o Véu foi rasgado. Não precisamos mais de um representante humano para ir por nós, o nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, nos convida a entrar no Santo dos Santos com confiança e ousadia e apresentar diante de Deus a nossa adoração. O que era exigido por Deus como liturgia de culto na Antiga Aliança foi cumprido por Cristo, o que nos cabe agora é apenas a oferta espontânea.
Sendo assim, cheguemos ao altar de Deus com gratidão e alegria pela tão grande obra realizada em nossas vidas.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Fonte: Estudo do Livro de Levítico. Antônio Neves de Mesquita
Parabéns pela matéria abençoado, excelente conteúdo.
Amém, meu amado irmão.
Obrigado pela visita, espero que se torne um leitor assíduo.
Deus te abençoe.
A PAZ DO SENHOR,, MUITO BOM
Amém. que o nosso Deus retribua em bençãos a sua visita a este blog.
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