Uma herança eterna pelo sangue de Jesus.
Hebreus 9: 15, 22
“E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna … E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.”
Até hoje nunca ouvi uma pessoa dizer que não quer ir para o céu. Não importa o estilo de vida que as pessoas têm, não importa o caráter, não importa a moral, não importa a cultura, não importa o credo, se é bom, se é mau, se é viciado, traficante, adúltero, homicida, etc., etc., enfim, se fizermos essa pergunta a qualquer ser humano, a resposta será unânime: ninguém quer ir para o inferno. Entretanto, apesar de terem o desejo de ir para o céu, existe uma pessoa que eles não desejam encontrar lá e, essa pessoa é o próprio Deus.
E de todas as classes que mencionei, a pior delas são as que estão dentro das igrejas evangélicas. Hoje vi uma notícia que me deixou extremamente preocupado. Para muitos, talvez, a tal noticia é alvissareira, mas para mim é algo alarmante e cheia de expectação ao mesmo tempo. O IBGE divulgou uma nota estimando que em 2040 o número de evangélicos no Brasil irá superar qualquer outro segmento religioso. Sinceramente não vejo motivo para comemorar tal feito.
Não existe nada que me deixa mais intrigado do que um “crente” ficar aborrecido quando ouve as verdades bíblicas. É esquisito! Não estou falando dos “crentes” domingueiros não e, muito menos, daqueles que sentam nos últimos bancos. Me refiro aqueles que estão, quanto possível, em todas as reuniões e cultos de sua igreja, falo daqueles que ocupam os primeiros lugares, falo dos que exercem alguma função de liderança na igreja, estou apontando para os “esclarecidos” na Palavra. Essa classe de crente se enquadra no que eu disse no início – eles querem ir para o céu, mas o céu seria muito mais interessante se Deus não ficasse lá.
Uma subclasse de crentes que apareceu desde o nascimento da igreja e, que foi combatida veementemente pelos discípulos e apóstolos, não foi extinta, pelo contrário, de algumas décadas para cá, aumentaram significativamente, ganharam força e prestígio e em alguns lugares estão governando as igrejas. O termo que usei (subclasse) é no sentido pejorativo, pois esses “crentes” estão disseminando um evangelho sem cruz, uma remissão sem sangue, perdão sem arrependimento e salvação sem fé. E esse evangelho sem cruz está assolando o Brasil de tal forma que, o IBGE está correto na sua pesquisa. Milhares e milhares de pessoas foram persuadidas a crerem que nasceram de novo sem nunca terem sido transformadas pelo poder da Palavra de Deus. É ESSE O NÚMERO DE EVANGÉLICOS QUE ESTÁ CRESCENDO.
Quero terminar fazendo uma pergunta e, se alguém puder me responda: Nosso Brasil não era para ser diferente com o crescimento vertiginoso dos “evangélicos”? Não estou dizendo que era para ser um paraíso, mas pelo menos, que houvesse menos violência, ora, se estamos crescendo, então uma coisa está patente: não estamos fazendo o dever de casa, como crentes.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.