Fazendo a vontade do Pai na caminhada.
João 4: 34; 6: 38; 17: 4
“Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”
“Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.”
“Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.”
É importante que compreendamos de maneira bem clara o relacionamento entre a vontade de Deus e a responsabilidade humana. Toda a vontade de Deus está, de forma indubitável, expressa na Bíblia, assim, não é da vontade de Deus que nenhum crente caia da graça e seja depois excluído da presença de Deus. ‘Cair da graça’ é buscar ser salvo somente obedecendo a todas as leis de Deus. Isso é o que os judeus, no passado faziam. A circuncisão simbolizava possuir um passado correto e praticar tudo que era exigido pela religião. Nenhum tipo de trabalho, disciplina ou comportamento moral pode nos salvar. Se, para obter o favor de Deus. uma pessoa confiasse apenas na circuncisão, ela teria, além disso, que obedecer totalmente a todas as demais leis divinas.
A Bíblia nos diz claramente (sem margens para especulações ou conjecturas) que não basta saber o que se deve fazer. Quando não fazemos aquilo que está exigido de nós nas páginas da Bíblia estamos cometendo pecado – “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.” Sabermos o limite de velocidade de uma via publica e, não conduzir o veículo neste limite, não nos torna impunes caso algum acidente aconteça, antes, quando tomamos conhecimento de alguma exigência e não cumprimos o que é exigido, fazemo-nos réus como qualquer transgressor. Quando nós, tendo o conhecimento daquilo que é a vontade de Deus, não fazemos o que Ele espera que realizemos, estamos cometendo pecado.
Não é da vontade do nosso Deus que as pessoas pereçam, nem que deixem de vir ao conhecimento da verdade e serem salvos. É neste contexto da vontade de Deus que nós estamos inseridos. Anunciar a salvação é uma responsabilidade nossa. Não é dos anjos e, muito menos, é exclusiva para alguns crentes. Todos os crentes carregam esse ‘peso’ (responsabilidade) sobre si. Todavia, o fato de que o desejo de Deus seja que todos os que crêem sejam salvos no último dia, não isenta ninguém da responsabilidade de obedecer à sua voz e de segui-lo.
Temos a tendência de pensar que fazer algo errado é pecado. Mas Tiago diz que também é pecado não fazer o que é certo (estes dois tipos de pecado às vezes são chamados de pecados de comissão e pecados de omissão). É pecado mentir; mas também pode ser um pecado saber a verdade e não dizê-la. É pecado falar mal de alguém; mas também é pecado evitar uma pessoa, quando sabemos que ele ou ela precisam de nossa amizade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur