A realidade bíblica do Inimigo de nossas almas.
Mateus 13: 39(a); Lucas 11: 18(a)
“O inimigo que o semeou é o diabo…”
“E, se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino?”
A impressão que se tem, às vezes, é que alguns crentes vêem a Bíblia como um livro cujo objetivo é o de intimidar as pessoas, declarando as penalidades para aqueles que não se comportarem como Deus quer. Ou seja, no entendimento deles, quem não andar dentro dos padrões exigidos na Bíblia será castigado por Deus e enviado para o inferno. O objetivo da Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) não é o de ‘estereotipar’ o homem, mas o de conscientizá-lo das realidades que estão descritas nela, em todas as suas páginas.
As pessoas (os crentes) precisam estar conscientes de que nossa salvação não é em função da nossa frequências nos cultos; não é por causa das roupas que vestimos (evidente que falamos de roupas decentes); não é em função dos cargos exercidos nas igrejas; não é em função das nossas boas obras. Somos salvos pela Graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo. Cremos e ensinamos que homem algum pode desejar ser salvo por si mesmo. E, que a obra de convencer o homem da sua condição miserável de pecador é estrita e exclusivamente do Espírito Santo.
O homem salvo é aquele cuja vida foi harmonizada com Deus, foi adotado na família divina, e agora se dedica a servi-Lo. Em outras palavras, sua experiência da salvação, ou seu estado de graça, consiste em justificação, regeneração (e adoção), e santificação. Sendo justificado, ele pertence aos justos; sendo regenerado, ele é feito filho de Deus; sendo santificado, ele é ‘santo’ (literalmente uma pessoa santa). A consciência de salvação que precisamos ter é a de que fomos salvos (posicionalmente), mas que, agora, temos a responsabilidade de permanecermos na posição em que Cristo nos colocou e, para isso devemos atentar para os perigos que nos espreitam pelo caminho até o Céu.
O diabo é o maior inimigo que temos na nossa jornada da fé. Ele usará todos os meios, sem nenhum escrúpulo, para nos demover da fé. O diabo (com todo seu ser) odeia todos os que estão salvos e, esforçando sobremaneira, tenta fazê-los tropeçar. No seu trabalho de nos tentar, o diabo usa duas potentes ferramentas – nossa própria natureza humana e o mundo (seu sistema). Todas as duas são eficazes a partir do momento que damos ouvidos à voz do tentador. Jamais seremos tentados por aquilo que não nos atrai. O diabo não é um ser burro. Ele tanto nos conhece como, também, conhece a Deus e, por isso, em suas tentações, o objetivo é e sempre será o de entristecer o Espírito Santo e o de aborrecer a Deus.
Não podemos brincar com o diabo. Ele não é inofensivo como algumas pessoas pensam e, muito menos é o tipo de ser que desiste das suas intenções. Vigiar e orar é o nosso dever.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
