A melhor estratégia é fugir da tentação.
II Timóteo 2: 22
“Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”
Os ensinos bíblicos que tratam da resistência à tentação não se limitam a apenas proibir os crentes de praticarem as más obras. Associada à proibição está a orientação de praticarmos aquilo que está determinado nas páginas da Sagrada Escritura. O queremos transmitir é o que Paulo escreveu ao jovem Timóteo, ou seja, não adianta apenas fugir das tentações é necessário que, na fuga, estejamos invocando o Senhor.
Embora, a filosofia de vida de muitas pessoas diz que fugir é um ato de covardia, todavia, em alguns casos, a melhor atitude do crente frente a certas situações é a de fugir. Enfrentar determinadas situações, às vezes, demonstra falta de sabedoria. “A doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte”, ou seja, somente o sábio tem condições de discernir o momento em que deve fugir.
Fugir, neste contexto, não significa evadir-se do local às pressas, não está falando de sair correndo descontroladamente para evitar o pecado, embora em certas ocasiões essa atitude seja a mais sensata, entretanto o princípio bíblico, aqui aplicado, aponta para a atitude de dominar ‘os desejos’. E ‘os desejos’ aqui neste contexto é muito amplo, não indica que sejam somente as situações que envolvam atividades sexuais, mas, fala, de maneira geral, de pecados inerentes à fase etária dos jovens.
É bem provável que Paulo estivesse fazendo referência ao que o Senhor determinou no livro de Números quando escreveu isso a Timóteo – “E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes ímpios homens e não toqueis nada do que é seu, para que, porventura, não pereçais em todos os seus pecados.” Essa referência fala sobre o momento em que o Senhor adverte o povo a se afastar das tendas de Corá e dos rebeldes. Sendo assim, nós, os filhos de Deus, provamos esse fato levando uma vida de piedade. Somos feitos filhos em Cristo “para sermos santos e irrepreensíveis“.
Na batalha espiritual, saber quando fugir é tão importante quanto saber quando e como lutar. Alguns pensam que o cristianismo e uma religião passiva que defende um posicionamento de apenas esperar pelas ações de Deus. Mas ao contrario deste comportamento, devemos ter uma fé ativa, obedecendo a Deus com coragem e fazendo o que sabemos ser correto.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo NAA- CPAD.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.