A Palavra de Deus gera verdadeira santidade.
João 17: 17
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
Sobre santidade ou santificação, podemos dizer que é o processo que leva o crente a tornar-se uma pessoa dedicada, ‘santa’ (separada), baseada em um início implantado a partir da conversão, ‘legalmente’ reconhecido diante de Deus, cuja evidência é a transformação moral. O alvo final é a perfeita concretização dessa santidade no crente, de modo que a própria santidade de Deus Pai seja plenamente absorvida. Somente essa forma de santidade é aceitável por Deus; todos os seres que habitam nos lugares celestiais e, portanto, todos os seres que estão próximos de Deus, devem ser santos como Deus é santo.
A conversão e a justificação são as sementes da santificação. Paulo quando escreve sobre a justificação, pode-se perceber que a justificação realmente inclui o processo que chamamos de santificação – “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Ora a justificação é para a vida, e nela há comunicação de vida santa, e não apenas um ‘decreto legal’ de Deus, que declara que o crente está ‘posicionalmente’ perfeito em Cristo. A santificação ‘progressiva’ consiste em aperfeiçoar o crente, mediante a influência do Espírito Santo.
A justificação, em seu sentido pleno, toma-se real e vital na santificação, que é a operação do Espírito Santo que torna o crente dedicado e santo, e que assim, finalmente, tornar-se-á tão santo quanto o próprio Deus.
A ‘santificação’ tem um aspecto passado, obtido quando da conversão; há também um aspecto da ‘santificação’ presente – “Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei”, que vai sendo paulatinamente implantada pela ação e poder do Espírito; e, por fim, há também um aspecto futuro da santificação, quando todo o resquício de pecado será tirado, quando o crente se tomar finalmente participante das qualidades morais positivas de Deus, e não meramente livre da presença do pecado. E isso significa que o homem tomar-se-á tão santo como Deus, perfeito na bondade, na justiça e no amor, e esse é o alvo na direção do qual estamos sendo levados pela santificação.
A santificação é a transformação de nossa natureza moral que produz uma transformação correspondente da natureza espiritual, a qual nos tornará participantes da própria natureza e divindade de Cristo – “… pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo”. Esse é o alvo culminante da santificação.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia Bíblica de Champlin.