Mulheres que se portam de maneira humilde.
Ester 2: 15-17
“Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam. Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti.”
Dos muitos ensinos que podemos extrair dos livros de Rute e Ester há um que é fundamental para que as famílias sejam prósperas na era atual. Era em que todas as coisas estão sendo re-significadas, inclusive o conceito da formação familiar. Em nossa vida, seja ela na esfera secular ou espiritual, existem padrões que foram estabelecidos a fim de administrar nosso comportamento moral e, também, o espiritual. Se ambas as mulheres (Rute e Ester) não tivessem sido obedientes ao que lhes fora dito por Noemi e Mardoqueu, respectivamente, sem duvida alguma os acontecimentos não teriam um resultado satisfatório.
Sendo assim, em muitas ocasiões, passamos por momentos turbulentos em nossas vidas porque não seguimos aquilo que está escrito na Bíblia como preceito para a vida do crente. A consciência que devemos ter é a de que, às vezes, o Senhor usa alguém que não seja crente para nos dar bons conselhos (isso no tocante a vida secular é claro). Ora, Ester não seguiu somente as instruções que seu tio dava, ela ouviu tudo o que o guarda das mulheres do rei lhe tinha aconselhado.
Devemos (como mestres nas EBDs) não desviar nossa atenção para o ensino que o trimestre sugere. Não podemos entrar pelo caminho que alguns teólogos liberais dizem a respeito do comportamento de Ester. O objetivo do trimestre não é falar estritamente da vida comportamental de Rute e Ester. Nosso alvo não é o de abrir um ponto para discutirmos as questões que envolvem o caráter destas mulheres, mas o de mostrar que nosso Deus é quem governa tudo o que foi criado por Ele, ou seja, os acontecimentos da história da humanidade não estão se desenrolando aleatoriamente. Tudo está sucedendo conforme Deus determinou.
Em vista disto, particularmente, vejo a história que envolve Ester e Mardoqueu como uma evidencia de que nosso Deus usa até incrédulos para que Seus divinos propósitos se cumpram. Em são consciência não podemos admitir que Ester e Mardoqueu eram ‘crentes’. Sobre hipótese alguma, um crente pode agir ou concordar com um comportamento inapropriado para um servo de Deus, independente das circunstâncias. Não me venham falar de ‘contexto histórico e cultural’ para explicar atos pecaminosos. O ‘concurso’ para a escolha da nova rainha estava sustentado na fornicação. O verdadeiro crente, independente da era em que viveu ou vive, não participa de algo deste nível.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.