A necessidade de vigilância para continuar crendo na promessa.
Hebreus 10: 23
“Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.”
O primeiro sentimento despertado em nós quando Cristo se nos deu a conhecer, foi um amor incondicional, naquele tempo estávamos dispostos a fazer qualquer coisa para Deus, mas, não era qualquer coisinha, nosso desejo era de fazer algo extraordinariamente grande, algo que fizesse Deus a nos conceder uma medalha de honra ao mérito. Não tinha dificuldades, não existia empecilhos, nenhum compromisso era mais urgente do que fazer a obra de Deus. Visitas, evangelismo nas ruas, praças e lares, cultos domésticos, reuniões de grupos na igreja, confraternizações com os irmãos, tudo … tudo … tudo que fossemos realizar, só tinha prazer se fosse pela igreja e por Jesus. Éramos os adoradores que o Senhor tem satisfação em fazer companhia, em abençoar abundantemente, éramos crentes, os quais o Espírito Santo habitava com prazer. Éramos crentes fervorosos.
O que aconteceu conosco?
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
No texto acima, está a resposta da pergunta. Estamos pondo nossos pés nas mesmas pegadas de Israel. Israel, sendo a nação eleita, povo escolhido e separado para Deus, julgou que esta condição lhes dava o direito de tratar os conselhos e orientações de YHWH de maneira negligente. Como filhos escolhidos, não viam a necessidade de humilharem-se, de orarem e de buscarem constantemente a face de Deus, de uma forma ou de outra, Deus os salvaria. Não obstante, quando o Senhor começou a formar Israel, o precursor Abraão amou e serviu a Deus com todas as suas forças e com inteireza de coração, e, foi exatamente alicerçado na promessa que Deus fez a Abraão, que Israel negligenciou com a sua responsabilidade.
Nós, como igreja de Cristo, estamos alicerçados na promessa que Ele fez a Pedro. Julgamos que por estar arrolados na membresia de uma igreja já é o suficiente para entrarmos nos Céus. Nos acomodamos e relaxamos, pois, afinal, somos a igreja de Cristo e nenhum mal sobrevirá a nós. Acontece que, a promessa de Jesus a Pedro está inserida num contexto que alguns ainda não entenderam. Aos crentes que são a Igreja do Senhor, foi entregue as chaves do reino dos Céus e, elas devem ser usadas em todo tempo, não é para guarda-las num cofre e mantê-las seguras.
“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.”
Esta advertência não é para os que não querem nada com a obra de Deus, ele é para os que foram alistados para a batalha. A investida de Satanás vem de todos os lados e de todas as formas, ele não tem interesse em matar quem está salvo, ele não pode roubar aquele que é valente e, por fim, ele não pode destruir aqueles que estão escondidos no esconderijo do Altíssimo e sobre as asas do Onipotente estão descansando. Retomemos a nossa caminhada com o mesmo fervor de antes. Realizemos a obra de Deus com a mesma alegria e força de outrora. Anunciemos o Evangelho de Jesus Cristo com a mesma dedicação que tínhamos anteriormente, e quando o fazíamos o nosso coração ardia para que alguém o recebesse.
RETORNEMOS AO PRIMEIRO AMOR!
Deus te abençoe.
Graça e Paz.