Tudo parecia bem até que surgiu uma ordem contra os judeus.
Ester 3: 7-13
“No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero… E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei… Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem… Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã… … E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus… e que saqueassem o seu despojo.”
Como servos do Deus Altíssimo estamos conscientes de que estamos no lugar certo vivendo a história certa a fim de sermos instrumentos nas mãos do nosso Deus, num momento propício. Pode ser que a situação no momento exija nossa presença para que, através de uma palavra proferida ou uma simples atitude seja o suficiente para conduzir alguém até Deus. Independente da nossa condição sócio-econômica ou nível cultural, todos nós temos capacidade de sermos usados pelo Senhor para abençoar os outros.
O livro de Ester relata as circunstâncias e fatos essenciais para a sobrevivência do povo de Deus na Pérsia. Estas ‘circunstâncias’ não foram resultado do acaso, mas do grande desígnio de Deus. Deus é soberano sobre cada área da vida. Com Deus no comando, podemos ter coragem. Ele pode nos guiar através das circunstâncias que enfrentamos em nossa vida. Devemos esperar que Deus mostre seu poder ao executar Sua vontade. Ao unirmos nossa vida aos propósitos de Deus nos beneficiamos de seu cuidado soberano.
Os judeus eram minoria na Pérsia desde sua deportação de Judá, 100 anos antes. Hamã era descendente do rei Agague, um inimigo dos judeus. A ânsia pelo poder e o orgulho levaram Hamã a odiar Mardoqueu, primo\tio de Ester. Hamã convenceu o rei a matar todos os judeus.
Toda pessoa na terra possui um valor intrínseco porque Deus criou o ser humano a sua própria imagem. Portanto, o povo de Deus precisa posicionar-se contra o racismo sempre e onde quer que ele ocorra. É preciso ter sabedoria para sobreviver em um mundo descrente. Em um cenário onde grande parte do povo é hostil ao cristianismo, podemos demonstrar sabedoria ao respeitarmos o que é bom e verdadeiro e humildemente nos posicionarmos contra o que é errado.
O ódio de Hamã não era apenas contra Mardoqueu, mas contra o que ele defendia — a dedicação dos judeus a Deus como única autoridade digna de reverência. A atitude de Hamã foi preconceituosa – ele odiava um grupo de pessoas por terem um credo ou cultura diferente. O preconceito é proveniente do orgulho pessoal — considerar-se melhor do que as outras pessoas. Ao final, Hamã foi punido por sua atitude arrogante. Deus julgara duramente os preconceituosos e aqueles cujo orgulho os leve a menosprezar as pessoas.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.