Assuero faz um convite de um banquete público ao povo da fortaleza de Susã.
Ester 1: 5-8
“E, acabados aqueles dias, fez o rei um convite a todo o povo que se achou na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor… os leitos eram de ouro e de prata… e de pedras preciosas… E dava-se de beber em vasos de ouro, e os vasos eram diferentes uns dos outros… E o beber era, por lei, feito sem que ninguém forçasse a outro; porque assim o tinha ordenado o rei expressamente a todos os grandes da sua casa que fizessem conforme a vontade de cada um.”
A história de Ester tem início em 483 a.C., 103 anos após Nabucodonosor ter levado cativos os judeus, 54 anos apos Zorobabel ter guiado o primeiro grupo de exilados de volta a Jerusalém, e 25 anos antes de Esdras guiar o segundo grupo para Jerusalém. Ester viveu no reino da Pérsia, o reino dominante no Oriente Médio após a queda da Babilônia em 539 a.C. Os parentes de Ester deveriam estar entre os exilados que preferiram não voltar para Jerusalém, embora Ciro, o rei da Pérsia, tenha expedido um decreto permitindo que eles voltassem. Os exilados judeus desfrutavam de grande liberdade na Pérsia, e muitos permaneceram porque haviam se estabelecido ali ou temiam a perigosa jornada de volta a sua terra natal.
Assuero foi o quinto rei da Pérsia (486-465 a.C.). Ele era orgulhoso e impulsivo, como podemos observar nos acontecimentos relatados no primeiro capitulo. Seu palácio de inverno ficava em Susã, onde realizou o banquete descrito em no início do livro. Os reis persas costumavam oferecer grandes banquetes antes de irem para a guerra. Em 481, Assuero lançou um ataque contra a Grécia. Após sua rápida vitória em Termópilas, ele foi derrotado em Salamina em 480 e teve que voltar para a Pérsia. Ester se tornou rainha em 479.
Neste contexto, ‘fortaleza’ significa palácio. A celebração durou 130 dias (aproximadamente seis meses) porque seu verdadeiro propósito era planejar a estratégia de batalha para invadir a Grécia e demonstrar que o rei possuía riqueza suficiente para executá-la. Uma guerra não servia apenas como um fator de sobrevivência: era também um meio de adquirir mais riquezas, territórios e poder.
Qual era o objetivo por trás dos banquetes oferecidos aos nobres e dignitários do império? Diante das belas cortinas penduradas em anéis de prata presos a colunas de mármore, dos assentos de ouro e de prata em belos pisos de mosaico, da mesa de ouro e do vinho a vontade, o que mais eles poderiam fazer senão admirar a riqueza e o poder de Xerxes?
As pessoas em posição de domínio precisam se lembrar de que toda autoridade vem de Deus, e que somente Ele está no controle de tudo. Todo homem ou mulher em posição de autoridade está em segundo piano, em se tratando de comando, pois Jesus Cristo é Senhor de todos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe